Oi Gente
O objetivo do post de hoje é dividir aqui com você um pouco sobre a vida, algumas obras e o percurso artístico de Henri Matisse, pintor francês que, em suas obras coloridas, trouxe uma forma diferente de pintar com seu olhar inovador a vida, onde via nas flores as melhores composições de cores para a sua inspiração. Saiba um pouco sobre ele por aqui…
Gosto de conhecer e pesquisar sobre a história de vida de pessoas que deixaram a sua marca nessa vida. Tenho uma grande admiração pelos artistas que encontraram na arte uma forma de expressar aquilo que nem sempre é possível através da fala.
“Decidi guardar para mim os tormentos e as inquietudes para não expressar mais do que a beleza do mundo e a alegria de pintar”. Henri Matisse
Henri-Émile-Benoit Matisse ou simplesmente Matisse
Uma das minhas paixões, quando viajo, é visitar museus, vou deixar abaixo alguns links interessantes que já visitei, e poder apreciar as obras de arte de perto. essas maravilhas por todos os cantos desse mundo.
No momento, em que estou de frente com uma obra de algum artista mais conhecido, o fato de saber de toda a história e seu percurso profissional, faz desse momento algo muito mais interessante.
Admiro muito as obras de Matisse, como ele conseguiu romper com a tradição, em uma busca constante para poder expor em suas artes aquilo que era de seu desejo. O colorido em suas obras, me faz pensar que, apesar dos desafios e acasos que a vida nos apresenta, é possível encontrar belezas na natureza, ou nos lugares por onde se passa, para servir de inspiração para dar um sentido mais alegre na arte de viver.
Biografia e percurso profissional
Matisse nasceu no norte da França, em Le Cateau-Cambrésis, na casa de sua avó, no dia 31 de dezembro de 1869 e foi criado em Bohain-en-Vermandois. Nascido em uma família da pequena burguesia.
Seus pais Émile Hippolyte Matisse e Héloise antes de seu nascimento, moravam em Paris. O pai trabalhava em uma loja de tecidos e sua mãe Anna Héloise Gerard era costureira em Passy, um bairro elegante e histórico de Paris.
Seus pais, não conseguindo se estabelecer economicamente em Paris, se mudam para Bohain-en-Vermandois, onde iniciou um pequeno comércio de vendas de grãos e tintas e lá sua mãe se encarregava de preparar as tinturas.
A infância de Henri se passou tranquila, apesar de ser uma época em que a França passava por várias transformações políticas e sociais.
Matisse estudou em Saint-Quentin, não se sobressaindo em nenhuma matéria em especial. Foi criado em uma região onde a indústria textil estava a todo vapor. Matisse, desde cedo, manifestou um grande interesse pelos tecidos e gostava de escolher suas próprias vestimentas.
No final de sua vida, essa sua sensibilidade voltaria a se manifestar, na criação de tapeçarias e vestuários para o teatro e coreografias, onde pintou panos e, também, desenhou casulas para a a Capela Vence.
O sonho, da maioria, de uma família de pequenos burgueses é ver seus filhos estudados. Matisse foi para Paris, em 1887, estudar direito que era o desejo de seus pais. Após formado, retornou a Saint-Quentin, onde trabalhou como assistente no escritório de advogados de Maître Duconseil.
Em 1890, Henri Matisse precisou ser operado devido a uma apendicite e sua recuperação o deixou durante um ano na cama. Nesse período, ganhou de sua mãe um estojo com tintas e uma quantidade de papel. Ela o aconselhou a não seguir as regras quando o assunto é arte e, sim, procurar ouvir suas emoções.
Mais tarde, ele diria“Desde o momento em que segurei a caixa de cores nas mãos, sabia que essa era a minha vida. Eu me joguei nela como uma besta que mergulha na coisa que ama”.
Após se restabelecer, Matisse voltou a trabalhar como assistente de advogado, simplesmente pelo fato de atender a necessidades econômicas. Mas, nesse período ainda, se inscreveu no curso de desenho da École Quentin de la Tour.
O pai de Matisse não se sentia confortável com a vocação do filho pelas artes, pois temia sobre o futuro dele, por acreditar que a vida de artista não traria um futuro promissor. Foi sua mãe Anna Héloise quem lhe deu o apoio e convenceu seu pai a lhe dar uma mesada de 100 francos.
Matisse em Paris
Em 1891, com a autorização do seu pai e incentivo de sua mãe, Matisse retorna a Paris, onde foi estudar na Academia Julian, onde aprenderia com seus mestres William-Adolphe Bouguereau e Gabriel Ferrier os segredos das artes plásticas.
Não demorou muito a perceber as limitações dos seus mestres, dos quais aprendeu a técnica do desenho, pois mantinham em sua arte o realismo convencional na reprodução da realidade.
No ano de 1892, se inscreve para estudar na Escola de Belas Artes de Paris, e vai trabalhar no ateliê de Gustave Moreau o qual “não duvidava da genialidade de Matisse, a quem considerava um grande pintor e desenhista excepcional.
Diante de uma obra de Matisse, o mestre Moreau exclamou admirado: “Não faça caso. O que você faz é mais importante do que eu digo. Não sou mais do que um professor, não entendo nada”. p. 14
Matisse se inscreveu também, no curso noturno, da École des arts Décoratifs.
No ano de 1894, Matisse se torna pai de Marguerite, cuja mãe é a modelo Caroline Joblau. Marguerite serveria de modelo nos próximos anos.
Em 1898 Matisse, com 28 anos, se casa com Amélie Noellie Parayre, com a qual teria mais dois filhos: Jean (em 1899) e Pierre (em 1900) e se tornariam companheiros por toda a vida. Apesar do carinho que une o casal, Matisse diz à esposa: “Eu te amo muito, modemoiselle; mas eu sempre amarei pintar mais”.
Não se conformando em visitar o Louvre e estudar as obras clássicas, Matisse descobriu a pintura ao ar livre, valorizando as possibilidades da luz.
Matisse, ainda no ateliê de Moreau, conheceu outros artistas como: Manguin, Marquet, Pissaro, Derain e Rodin e foi com eles que aprendeu como expor no Salão da Société Nationale des Beaux-Arts. O Estado Frances, comprou o quadro Mulher lendo, para decorar um dos ambientes do Castelo de Rambouillet.
A partir de suas viagens, Matisse foi se deslumbrando com novas possibilidades em suas criações, principalmente ao viajar para o sul da França, onde ele chegou a definir “a fascinação do sul”, quando passou por Toulouse e Córsega. “Outra forte emoção estava reservada nas praias do Mediterrâneo. Deslumbrado pela luz descoberta durante uma viagem a Ajaccio, abandonou o jogo das intensidades, ao mesmo tempo que diversificou os tons da paleta até atingir sua expressão máxima.”
Matisse abandona a Escola de Belas-Artes
No ano de 1900, Matisse se sente abalado com a morte de seu grande mestre e incentivador Moreau, momento em que resolve abandonar a Escola de Belas-Artes.
A decisão de deixar a escola em busca da sua liberdade de expressão traria algumas consequências desagradáveis com relação a sua estabilidade financeira.
Seguindo, ainda, o conselho de Moreau, continuou a copiar os clássicos no Louvre, porém se dedicou a buscar novas formas de expressão, o que o ajudou a alavancar seu nome.
No ano de 1901, participou do Salão dos Independentes, da exposição dos ex-alunos de Moreau, onde conseguiu experimentar, pela primeira vez, a venda de sua obra durante uma exposição. “A obra de Matisse foi vendida por 130 francos e, como exceção, Weill pagou ao artista 110 francos. Sem dúvida um sucesso!. “p. 17
Durante o ano de 1903, Matisse expôs novamente no Salão dos Independentes, bem como estreou no Salão de Outono, on de estava sendo realizada uma retrospectiva póstuma de Gauguin.
A primeira mostra individual de Matisse
É chegado o momento de organizar a sua primeira mostra individual, onde o artista expôs 1 desenho e 45 telas.
Roger Marx, um renomado crítico e promotor de vanguardas, foi quem escreveu o prólogo para Matisse. Marx “usava o termo ‘arte social’, reivindicava ‘o sobrenatural da natureza” e, ao mesmo tempo, defendia com paixão: “Nada, absolutamente nada sem arte”. p. 18
O verão de 1904, convidado por Signac, Matisse passou suas férias em sua casa em Saint-Tropez e foi lá que pintou Luxo, calma e volúpia, com a técnica do pontilhismo. Essa obra se encontra no museu d’Orsay em Paris. Já visitei esse lindo Museu e fiz um post sobre essa experiência. Veja por aqui.
Ainda no ano de 1904, Matisse recebeu a boa notícia de que a direção de Belas-Artes havia adquirido sua cópia de Baltasar Castiglione, de Rafael e, ainda, expôs 13 quadros no Salão de Outono, como uma homenagem ao mestre Cézanne. A partir desse ano, a sua situação financeira pode dar uma respiro.
Matisse e o Fauvismo
Em 1905, no verão, convidado por Dérain, Matisse visita Collioure, uma cidade murada da Catalunha francesa onde está situado um pequeno porto do Mediterrâneo junto com a fronteira da Espanha, onde o artista se fascinou novamente com a luz e volta a exaltar o colorido e o tom de suas cores.
“No início do século XX, dois jovens artistas, Henri Matisse e André Derain formaram a base de um grupo de pintores que gostavam de pintar quadros com cores escandalosamente ousadas. O grupo foi apelidado de ‘Les Fauves’, que significava ‘bestas selvagens’ em francês. Seu título foi cunhado pelo crítico de arte Louis Vauxcelles, que se divertiu com a cor exagerada em sua arte. No Salon d’Automne de 1905, ele entrou em uma galeria onde Les Fauves estava exibindo suas pinturas. Surpreso com o contraste de seu trabalho com uma escultura renascentista típica que ficava no centro desta sala, ele exclamou com ironia: ” Donatello au mileau des fauves!” (Donatello cercado pelos animais selvagens!). O nome ficou preso.”
No ano de 1905, apesar de gerar polêmica com sua arte, começa também a obter a aprovação de vários colecionadores e críticos influentes e um grupo de “artistas agora conhecidos como “Fauves”(Wild Ones) exibem suas pinturas juntos em uma sala no Salão de Outono. (…) Como muitos artistas da vanguarda de Paris, Matisse é receptivo a uma ampla gama de influências e é um dos primeiros pintores a se interessar pela arte “primitiva”. https://artyfactory.com/art_appreciation/art_movements/fauvism.htm
Nessa ano de 1905, ele estabelece seu estilo, com suas cores planas, abandonando a paleta dos impressionistas. Ele pinta o quadro de sua esposa Madame Matisse, com cores ousadas, inovadoras e até mesmo chocantes em comparação aos demais artistas da época.
Outra obra de Matisse que gerou muitas críticas foi “Mulher com Chapéu”. Um padrão de pintura revolucionária para a época, onde as regras estavam sendo quebradas.
“Entusiasmados com o dernier cri (nova onda) das artes plásticas, a escritora americana Gertrude Stein e seu irmão Leo adquiriram Mulher de Chapéu, em que Matisse havia retratado sua esposa. Esse quadro, aliás, monopolizou a atenção da mostra motivado pelo desconcerto que provocava no público e na crítica”. p. 20
Em 1906, Matisse, com 37 anos, faz novas viagens e, dessa vez, viajou para Argélia, visitando Argel, Constantina e Biskra, descobrindo ali a luz e a arte do norte da África e pintou o quadro “A alegria de Viver”.
Matisse e sua academia
Em 1907, incentivado pelos irmãos Stein, Matisse realiza um antigo sonho e abre seu próprio ateliê de ensino. “O Estúdio foi batizado de “L’Académie de Matisse”. Na mesma época, instalou seu ateliê no antigo convento de Sacré Coeur, sede do atual Museu Rodin.” p. 20
As suas aulas chegava a ter a presença de 60 alunos, onde despontaram vários pintores como Nils Dardel (Sueco) e Per Krogh (Norueguês). Sua fama foi se espalhando para além da França.
No ano de 1908, suas obras já estavam presentes nas famosas galerias de Nova York, Moscou e Berlim.
As suas obras foram cada vez mais atraindo o interesse em outros países, chegando a Rússia. “Em 1909, o comerciante Schchukin encomendou obras para a inauguração de seu palacete em Moscou. Antes de partir para a Rússia, A dança e A música, seriam expostos no Salão de Outono de 1910 e suscitariam a rejeição do público tradicional e o entusiasmo dos amantes da vanguarda”. p. 21
Suas finanças já estavam melhor e, ainda em 1909, adquiriu sua casa em Issy-les-Moulineaux, onde construiu no jardim seu ateliê.
Após sua viagem a Moscou, após o convite de Shchukin, Matisse regressa entusiasmado “com os ícones das igrejas ortodoxas e arte bizantina. No início de 1912, na cidade marroquina de Tânger, Matisse complementou sua percepção do ambiente com diversos esboços nos quais se notava uma profunda renovação”. p. 22
Em 1911, entre outros trabalhos, Matisse pinta “A Família do Pintor” onde está presente Amélie, Marguerite, Pierre e Jean. “É uma de suas telas mais marcadas pela estética persa”. p. 22
Matisse também trabalhou com cerâmica, realizando sua primeira exposição de esculturas em Nova York em 1912, onde seus trabalhos eram cada vez mais valorizados.
As Guerras Mundiais
Matisse conviveu com as duas grandes guerras mundiais, sendo a primeira no período de (1914-1918) e a segunda ( 1939-1945).
Quando iniciou a primeira guerra mundial, Matisse e sua família se encontravam em Issy-les-Moulineaux.
Em 1917, seu dois filhos Jean e Pierre foram convocados para a frente de batalha, deixando Matisse em uma profunda depressão. Buscou na música uma forma de se restabelecer, se dedicando ao estudo do violino. Os instrumentos musicais serviram de inspiração para suas telas e litografias nesse período.
Ainda nesse ano, Matisse conheceu Renoir em sua passagem por Cagnes. “O impacto do encontro pode ser observado em “O Jardim”, quadro em que se nota a influência do mestre”. p. 23
Pouco antes do término da Primeira Guerra, Matisse viaja para Bohain-en-Vermandois, onde se depara com a casa de seus pais borbardeada durante a guerra. “Algumas semanas depois, a morte de sua mãe acentuou sua desolação”. pg.23
O mundo artístico foi abalado durante esse período de guerra, ocorrendo a paralização do movimento das galerias e negócios de colecionadores. “Os países escandinavos, que permaneceram à margem da guerra, abrigaram o mercado artístico. Em Oslo, com “A lição de piano” , Matisse atingiu a fama e foi convidado por diversas instituições e galerias para realizar exposições”. p. 23
“A partir de 1917, Henri Matisse passou a maior parte do inverno em Nice, na costa do Mediterrâneo. Ele costumava ficar no Hôtel Mediterranée, um edifício em estilo rococó que mais tarde chamou de “falsificado, absurdo, delicioso!” O interior de Nice é talvez a mais ambiciosa de uma série de imagens que o pintor criou usando o hotel como pano de fundo, tudo feito no estilo realista ao qual ele retornara nessa época. O piso de azulejos rosa e o papel de parede amarelo com padrão de arabescos estão presentes em muitas dessas obras, assim como a penteadeira com contornos, o espelho oval, a janela francesa fechada e a varanda. De fato, a varanda era um dos temas favoritos do artista, permitindo que ele vinculasse o espaço interno e externo a um continum estruturado por padrões e luz modulada.” https://www.artic.edu/artworks/2816/interior-at-nice
Em Paris, compartilhou uma exposição com Pablo Picasso e mesmo no pós-guerra Matisse não perdeu sua vitalidade e se dedicou a diversidade de tarefas: em 1921, pintou o “Interior em Nice”: a sesta, no ano seguinte, produzir uma abundante saga de odaliscas, onde se destaca “Nu com turbante branco”, nos Estados Unidos, recebeu o prêmio Carnegie e, Copenhague e Paris organizaram retrospectivas de sua obra.
Matisse continuou suas viagens, em 1924 visitou pela segunda vez a Itália e, na cidade de Pádua, “contemplou os afrescos de Giotto e estudou o uso de seus azuis” e, no ano de 1930, realizou um velho sonho de conhecer Taiti, onde Gauguin viveu durante vários anos. p. 24
Foi um período de grande produção de arte de Matisse, tendo como um de seus maiores desafios cobrir uma área de 50 metros quadrados com três painéis, para a sala de honra da fundação de Barnes, em Marion. Para esse trabalho escolheu o tema a dança e produziu diversos esboços e estudos preparatórios para essa missão, optando pela técnica de recortes de papeis. “Quando terminou o planejamento e preparou-se para transportar para a tela, Matisse percebeu que as medidas não correspondiam à superfície. Decidido a não deixar retoques, o pintor refez todos os esboços. A segunda versão de A dança foi concluída em maio de 1933. Foi um trabalho desgastante e, ao final, o artista de 63 anos se sentia esgotado”. p. 24
A Segunda Guerra Mundial
Em 1939, no inicio da Segunda Guerra Mundial, Matisse se encontrava em Paris, no hotel Letétia. Com o avanço das tropas alemã, pensou em se mudar para o Brasil começando inclusive os trâmites para a viagem. Porém, mesmo com todos os documentos em mão, resolveu não abandonar a sua Pátria.
Nesses tempos difíceis, Matisse retornou a Nice e esteve junto a sua família, enclausurado dentro de seu ateliê até o momento que os ânimos acalmassem e para compensar esse triste momento, produziu muito nesse período.
Em 1941, fez uma cirurgia no intestino o que levou a permanecer quase um ano interior de cama e, apesar das restrições, não deixou de desenhar, com um carvão preso a ponta de uma vara de bambu e “sem sair da cama, ilustrou Le florilège des amours, de Ronsard, e Pasífae, de Montherlant.”. p. 25
Durante os anos de guerra, a família de Matisse passou por situações difíceis. “A Gestapo, política secreta nazista, mantinha sua casa sob constante vigília, sob a suspeita de que sua esposa e filha Marguerite integravam a Resistência francesa”. p. 25
Ainda, nesse momento de tensão da guerra, Matisse se recusou a uma viagem oficial a Berlim, o que tornaria sua situação pessoal mais incerta. “Talvez, como retaliação, em abril de 1944, a Gestapo prendeu sua esposa e deportou sua filha Marguerite. Apenas meses depois as duas seriam libertadas”. p. 26
No pós guerra, apesar de tanto desafios a serem superados, Matisse volta a produzir suas composições fabulosas. “Ele executa numerosos esboços para o painel de vitrais que representa São Domingos na Igreja de Assy, a decoração de interiores da capela dominicana de Notre-Dame du Rosaire em Vence (1948-51). No mesmo ano, uma grande retrospectiva de seu trabalho é apresentada no Museu de Arte Moderna de Nova York e depois viaja para Cleveland, Chicago e San Francisco”.
Em 1952 é inaugurado o Museu de Matisse em sua terra natal, em Le Cateau-Cambrésis.
Em 1954, no dia 03 de novembro morre Henri Matisse aos 84 anos de um ataque cardíaco, na cidade de Nice e foi enterrado no cemitério de Cimies.
Onde você poderá ver a Obra de Matisse
A obra de Matisse está dividida em vários museus e coleções particulares em todo mundo. O Musée National D’art Moderne de Paris reúne o maior número de pinturas, esculturas, gravuras, guaches e, principalmente, uma ampla representação de desenhos do artista, bem como originais de suas ilustrações. pg. 96
Musée National d’Art Moderne – Centre George Pompidou
Place Georges Pompidou
75191 Paris Cedex 04 – França
www.centrepompidou.fr
Outro Museu onde você encontrará suas obras fica na cidade de Nice, na França e o você poderá obter informações sobre ele por aqui.
Hermitage
2, Dvortsóvaia Plóshchad
19000, São Petersburgo
Russia
www.hermitagemuseum.org
The Museum of Modern Art (MOMA)
11 West 53 Street, entre Fifth Avenue e Sixth Avenue
Nova York, NY 10019-5497
Estados Unidos
www.moma.org
tens Museum for Kunst
Solvgade 48-50
1307 Copenhague
Dinamarca
www.smk.dk
Museu de Arte de São Paulo
Av. Paulista, 1578
São Paulo, Brasil
www.masp.art.br
Museu de Arte Contemporânea
MAC USP, R. da Reitoria, 160
Cidade Universitária
MAC Ibirapuera, Pavilhão
Ciccilo Matarazzo, 3 piso
São Paulo, Brasil
www.macvirtual.usp.br
Se você curte conhecer sobre a vida e obras de artistas, te convido a dar uma olhadinha em outros posts que já fiz por aqui:
https://blogdamaricalegari.com.br/2018/06/10/biografia-obras-e-frases-do-genio-salvador-dali/
https://blogdamaricalegari.com.br/2017/10/18/picasso-biografia-obras-e-causa-morte-de-casagemas/
https://blogdamaricalegari.com.br/2015/12/11/dica-de-filme-frida-e-uma-analise-sobre-o-mesmo/
https://blogdamaricalegari.com.br/2019/04/19/paris-museu-dorsay-e-algumas-obras-maravilhosas/
https://blogdamaricalegari.com.br/2016/02/29/quem-foi-camille-pissarro-nas-artes/
Enfim gente, espero ter dividido aqui com você um pouco sobre a vida e percurso desse fabuloso artista Henri Matisse e finalizo esse post com uma citação dele que gosto muito.
“Como se pode fazer arte sem paixão? O artista pode dominar a arte mais ou menos, mas é a paixão que motiva sua obra. Dizem que toda minha arte provém da inteligência. Não é verdade: tudo que fiz foi por paixão”. Henri Matisse
Se gostou, peço que compartilhe com aquele(a) amigo(a) que você sabe que curte arte e, caso queira copiar o resumo fique a vontade, porém peço que cite o meu blog nas suas referências. Obrigada.
Era isso por hoje.
Obrigada pela sua visita. Você é sempre bem vindo(a) por aqui.
Um abraço.
Referências:
Grandes Maestros de la Pintura (titulo Original) – Tradução: Martin Ernesto Russo, organização da Folha de São Paulo – Henri Matisse, número 8 da coleção folha dos Grandes Mestres da Pintura.
Respostas de 2
Hi from England. Thank you for this blog, I thoroughly enjoyed reading about an artist whom I have liked but didn’t know an awful lot about. There is so much beauty in the world that I cannot devour it all!
Hi Chris Martin
Welcome here. Glad you like. Matisse left us an example of a passion for art and life, with his wonderful work, despite the challenges he faced in his life. I really like your work and your example.
a hug.