Oi Gente
O objetivo do post é falar de forma mais simples sobre o surgimento da psicanálise. Como e quando surgiu a psicanálise e um pouco do percurso de Freud para que isso se concretizasse.Saiba por aqui….
O percurso de Sigmund Freud
Sigmund Freud, considerado o pai da psicanálise, ainda criança, vai viver na cidade de Viena, na Áustria. “A promessa intelectual de Freud manifestou-se cedo: criança precoce num lar onde os recursos não sobravam, ele era o único dos filhos que tinha um quarto só para si para poder estudar”. GOODWIN, C. J., p.424
Freud era o filho primogênito dos oito filhos do casal Jacob e Amalia Freud, porém sua mãe ainda jovem já era a terceira esposa de Jacob que tinha 40 anos e ela 20 anos. No ano de 1873, Freud entra para a famosa escola de medicina de Viena, após concluir seus estudos anteriores com louvor.
Durante seu curso de medicina, queria se dedicar a pesquisa e ser um pesquisador na área da neurologia, porém ele já sentia algumas dificuldades nessa carreira pelo fato de ser judeu na cidade de Viena.“Quando começou a fazer o curso, Freud não tinha nenhuma intenção de ver a praticar a medicina algum dia – sua paixão era a pesquisa”. GOODWIN, C. J. p. 425.
Freud se formou em neurologia e Ernst Brucke foi um grande influenciador sobre o materialismo e determinismo por dominar, no século XIX, a fisiologia. Pelo fato de mergulhar na pesquisa, durante seus estudos na Universidade, permaneceu por lá durante 8 anos e não apenas os 5 habituais. “O mergulho de Freud na pesquisa foi a principal razão para ele ter passado oito anos, em vez dos cinco habituais, na universidade para obter seu diploma de médico.” p. 425
Os seus primeiros trabalhos, como médico, foram a respeito do cérebro e, naquela época, estava sendo novidade o aparecimento dos estudos sobre os neurônios por exemplo. “Em maio de 1883, Freud foi nomeado médico secundário em clínica geral no setor de Theodor Hermann Meynert (1833-1892), na Universidade de Viena, o que lhe possibilitou obter permissão para trabalhar em seu laboratório. Durante 14 meses, do verão de 1883 ao de 1885, se dedicou à pesquisa sobre a histologia do sistema nervoso. Nesse mesmo período, sob orientação de outro importante neurologista, Ernst Wilhelm von Brücke (1819-1892), também pesquisava as células da medula do sistema nervoso central, interessado especialmente nos desenvolvimentos ontogenético e filogenético dessa estrutura. Mas foi Meynert quem mais influenciou as pesquisas de Freud, chegando a ser um grande amigo – até o rompimento da relação em 1886.”
Nessa época, já finalizado o curso de Medicina, Freud estava apaixonado por Martha que viria ser a sua esposa e, assim, Freud precisava pensar em sua situação financeira. O fato de ser judeu trazia algumas dificuldades para o jovem doutor, “teria poucos cargos acadêmicos à sua disposição. Se quisesse casar-se, seria preciso abrir um consultório médico. Portanto, a conselho de Brucke, ele relutantemente começou a preparar-se para a vida de médico inscrevendo-se num curso de três anos no Hospital Geral de Viena”. p. 426
Em 1885, ele se interessa e amplia seus conhecimentos sobre histeria e começa a aprender algo também sobre a hipnose, época em que ganhou uma bolsa para estudar com Charcot durante alguns meses, em Salpêtrière, (local construído no século XVII e, anteriormente, já havia sido um depósito de pólvora. Salpêtrière foi utilizado para abrigar pessoas afastadas da sociedade, como prostitutas, mendigos e com “problemas mentais”, porém, após a revolução francesa, Salpêtrière passa a servir como asilo e hospital psiquiátrico para mulheres).
Em 1891, ele escreve sua monografia sobre a concepção das afasias: um estudo crítico onde, através desse trabalho, ele inicia uma ruptura “com a sua trajetória como neurologista”, lançando constantemente novas hipóteses de pesquisa o que, de certa forma, foi o ponto de inicio da elaboração de novos conceitos e ideias para a sua teoria psicanalítica.“Ernest Jones é um dos autores que concorda que Sobre a concepção das afasias não apenas foi um avanço nas pesquisas no campo da neurologia, mas também o ponto inicial para os futuros trabalhos psicanalíticos:’ trata-se do primeiro autêntico vislumbre que temos do Freud de anos vindouros. Possui o raciocínio cerrado, a lucidez, a argumentação persuasiva e desencadeadora de pensamento, a discussão imparcial de objeções e a notável capacidade de ordenação de seu material que se tornaram tão característicos de seus textos (Jones, 1953/1989, p. 221).”
Os Estudos sobre a Histeria
Desde a época de Hipócrates , considerado o pai da medicina, já se falava de histeria, sem contudo entender o que se passava. Histeria vem do grego Hyster, que significa útero. “A causa da histeria era atribuída ao útero, que teria o poder de se movimentar dentro da mulher, por ser um ser vivo autônomo, podendo ocorrer então a sufocação da matriz, do útero – origem da palavra histeria (Ávila & Terra, 2010; Leite, 2012).
Os escritos de Hipócrates sobre a histeria mantiveram a crença da Antiguidade de que o útero teria a capacidade de se deslocar e causar a sufocação. Ele acrescentou ainda a ideia de que as mulheres que não faziam sexo tornavam-se mais suscetíveis à sufocação, pois seu útero ficaria mais leve e, portanto, teria mais facilidade para se movimentar. Platão, nessa mesma época, traz a ideia de que o útero teria o desejo de conceber crianças e que, portanto, os úteros de mulheres estéreis ficariam irritados, agitando-se e causando a obstrução das passagens de ar e doenças de todas as espécies. (Ávila & Terra, 2010; Leite, 2012). Hiter, Helena
Por muitos anos, desde a antiguidade, acreditava-se que esse “mal” só afetava as mulheres. Os sintomas que elas apresentavam eram: paralisia, convulsões, tremores, desmaios repentinos, cegueiras, porém não se achava a causa e nem uma explicação fisiológica. As mulheres que apresentavam esses sintomas, geralmente, eram julgadas como dissimuladas, mentirosas e manipuladoras e, em alguns casos, além de julgadas verbalmente, sofriam, ainda, com as punições que lhes eram dadas: alguns diziam que eram bruxas, feiticeiras, loucas e, assim, eram queimadas em praças públicas, banidas da sociedade.
Pode-se imaginar como era tratada a questão feminina nesses tempos? A mulher era vista como uma serviçal e objeto de uso dos homens: a elas cabiam os cuidados da casa, dos filhos e a obrigatoriedade da reprodução. Uma mulher sem filhos ficava à margem da sociedade, e lhe sobrava o cuidado dos pais e, em alguns casos, ajuda com os sobrinhos.
Trouxe aqui no blog uma dica de Filme, não dessa época, de uma época mais antiga, onde você poderá ter uma ideia do que eram os julgamentos contra as mulheres e que prosseguiram por muitos anos. Outro filme interessante sobre julgamentos contra a mulher.
Início dos tratamentos para a Histeria
Eis que surge, então, uma esperança para o tratamento dessa mulheres quando alguns médicos da época se interessam em estudar essas pacientes e entre eles, considerado até mesmo como o “salvador das histéricas” está o principal estudioso do assunto Charcot “(…) Na história da medicina, Charcot ocupa posição lendária. Trabalhando em La Salpêtrière desde 1862, foi nomeado professor de anatomia patológica em 1872 e em 1881 conseguiu, com os necessários apoios políticos, a criação da primeira cátedra de doenças nervosas. Sua atuação fundamentava-se numa clínica do visível, que seria seu paradigma, em consonância com o postulado ‘escópico’ de Claude Bernard (1813-1878) e com o olhar clínico tributário da própria clínica médica emergente no século XIX, que Foucault (2008) identifica como a clínica da observação. Charcot não só criou seu próprio conceito nosológico de histeria, ao diferenciá-la da epilepsia, como também lhe atribuiu identidade visual. Transformou La Salpêtrière num local adequado à clínica e ao ensino e criou, entre outros, o Serviço de Fotografia, no qual contava com a colaboração de seus discípulos médicos (Gilles de la Tourette, Richer e Bourneville) e fotógrafos (Londe e Régnard) para efetivar a eficácia de seu olhar médico. Mediante a fabricação de imagens, procurou concretizar seu tríplice projeto, científico, pedagógico e terapêutico, em que a fotografia era ao mesmo tempo procedimento experimental (laboratorial) e museográfico (arquivo científico) e meio de ensino (transmissão de conhecimento).”
Foi Charcot quem possibilitou a humanização no tratamento da histéricas e cabe a ele também o fato da histeria poder ser um objeto de estudo da ciência médica, possibilitando as pacientes uma “luz no fim do túnel” que não fosse o internamento e/ou o afastamento do convívio social e até mesmo a morte prematura. Caberá também a Charcot o fato de a histeria não ser uma doença que atingia apenas as mulheres, ele apresentou a possibilidade de homens histéricos.
Freud em Paris
Jean-Martin Charcot (1825-1893) era um famoso neurologista naquela época que trabalhava no Hospital Salpêtrière onde Freud esteve durante quatro meses e meio, (de 13 de outubro de 1885 a 28 de fevereiro de 1886) acompanhando os trabalhos de Charcot. Nessa época, Freud estava com 30 anos de idade.
A forma encontrada por Freud para se aproximar do famoso neurologista Charcot foi se oferecer para traduzir para o alemão suas lições de terça-feira. Vale lembrar que, nem sempre, um estrangeiro é bem vindo junto a um grupo já pré-existente de estudantes.
Ao retornar de Paris e, com aquilo que pode presenciar junto aos ensinamentos de Charcort, Freud começa a desenvolver seus interesses pela psicopatologia, clínica das neuroses e especialmente a histeria, porém nos cinco anos seguintes, ele se “dedica ao trabalho clínico, a família e a sua noiva Martha, além da tradução das obras de Charcot e Hyppolite Bernheim ( ao todo quatro volumes com cerca de 400 páginas cada sobre assuntos como hipnotismo, sugestão, psicoterapia, etc). e à publicação de apenas um artigo de sua autoria, no ano de 1888, sobre paralisia cerebral infantil.”
Aos 35 anos, já com algum experiência na área de neurologia, Freud começa a questionar outros neurologistas da época demonstrando seus estudos e hipóteses como a sua nova proposta sobre os distúrbios da linguagem. Mas, ele não recebeu dos colegas profissionais a repercussão merecida. Para se ter uma ideia dos 850 exemplares que foram impressos, apenas 257 foram vendidos ao longos de nove anos.
Freud x Breuer
Sigmund Freud
Em 1895 – “Estudos sobre a Histeria” – considerado o marco da fundação da psicanálise. Freud junto com o Dr. Breuer nos fala sobre esse fato do cuidar e dar a atenção as outras pessoas, “como uma submissão à demanda do Outro, como algo comum na vida dos pacientes antes dos sintomas histéricos. Essa forma de viver das mulheres da época justificaria a supressão de suas emoções para cumprir com seus deveres morais na sociedade e que estão dirigidos a outras pessoas.” Hiter, H.
Dr.Josef Breuer
Dr. Breuer, 14 anos mais velho que Freud e um dos médicos mais respeitados da Áustria, tem uma relação com Freud como a do mestre e seu discípulo.
Bertha Pappenheim (Anna O.) na época em que fazia terapia com Breuer
Um dos primeiros casos que Freud acompanhou juntamente com seu mestre, foi o famoso caso chamado Ana O. da paciente Berta Pappenheim, uma jovem bonita, inteligente e com apenas 21 anos e apresentava esses sintomas histérico-orgânicos.
Freud tomou conhecimento que os sintomas histéricos estavam associados a lembranças recalcadas, no estudo desse caso conhecido como Ana O. “O tratamento (aparentemente) tinha sucesso quando a paciente conseguia resgatar lembranças dos eventos que cercavam o surgimento inicial de um sintoma. As lembranças produziam uma liberação emocional ou catarse.” p. 445
Mulher Vitoriana
A cidade de Viena, naquela época vitoriana, o sexo no casamento era considerado algo necessário voltado apenas para a procriação visando os herdeiros, enquanto demais prazeres sexuais, apenas permitidos aos homens, aos quais iam buscar fora do casamento, nos encontros com as prostitutas. “Entre os resultados dessas ideias estavam a frustração das necessidades sexuais da esposa fiel, a sensação de culpa persistente do marido adúltero e uma boa clientela para terapeutas como Freud.” Assim, era uma infinidade de sintomas que apareciam, aumentando cada vez mais a procura pelo Dr. Freud.
Freud utilizava de vários métodos para que pudessem diminuir o sofrimento de seus pacientes, desde tratamentos convencionais, como a hidroterapia, a hipnose e a outros como colocar a mão na cabeça do paciente insistindo para que eles tentassem resgatar algumas lembranças recalcadas. O objetivo desses tratamento era “acalmar os nervos”.
Entre as suas hipóteses iniciais, Freud acreditava que a histeria “provinha do recalque de traumas reais ou imaginados no inconsciente e que o objetivo da psicanálise era trazer as recordações recalcadas à tona para que o paciente pudesse chegar à descoberta das causas do seu problema. Para explorar o inconsciente, Freud desenvolveu o procedimento da livre associação – na qual a pessoa diz o que lhe vem à mente – e a análise dos sonhos – na qual o conteúdo superficial ou “manifesto”dos sonhos é examinado para que se descubra seu conteúdo subjacente ou “latente”. Para Freud todo sonho representa a satisfação de um desejo”. p. 445
Através do método da associação livre, o paciente era convidado a deitar-se no divã, como forma de incentiva-lo a dizer o que viesse a sua cabeça, sem censuras. Nem todos pacientes conseguiam se soltar e falar tudo que viesse a sua cabeça, o que levou Freud a criar o conceito de Resistência. Ele acreditava que nas resistências aparecia o sinal de que o paciente poderia estar chegando a raiz do seu problema. “Por exemplo: se uma paciente deprimida tivesse resistência em contar ao terapeuta que se sentia atraída pelo cunhado, o qual, além de parecer-se um pouco com seu próprio pai, também compartilhava com este alguns hábitos ou atitudes, Freud imediatamente começaria a pensar que os problemas dessa paciente poderiam decorrer de sentimentos não resolvidos em relação ao pai”. p. 429
A análise dos sonhos também era utilizado por Freud como forma de acessar e explorar o inconsciente. Ele iniciou os seus estudos a partir de si mesmo, tentando psicanalisar a si mesmo, “tarefa que empreendeu no fim da década de 1890.” Como era capaz de se lembrar com detalhes dos seus próprios sonhos, ele descobre que os sonhos lhe fornecia uma fonte rica de informações e que poderia servir como ponto de partida para as associações livres. Assim, ele publica A Interpretação dos Sonhos, em 1900, sendo considerado um dos seus livros mais importantes.
A Importância do Sexo
A medida que Freud ouvia seus pacientes, através dos seus métodos iniciais, principalmente com pacientes histéricos, ele se convence de que os problemas sexuais não resolvidos estavam presentes nas questões problemáticas de seus pacientes. Ele acreditava que, no caso da histeria, era resultado de algum tipo de abuso sexual na infância por parte de algum adulto ou dos próprios pais. “E, como a criança não tinha compreensão do que estava ocorrendo, a experiência era esquecida, enterrrada no fundo do inconsciente. Algum tempo depois da chegada da puberdade, quando a pessoa começava a compreender e viver a sexualidade madura, essa lembrança enterrada tanto tempo antes viria à tona sob a forma de um ou mais sintomas histéricos “(Gleaves e Hernandez, 1999, apud Goodwin C. J. 2010 p.430).
Com o tempo Freud percebe que essa teoria chamada de teoria da sedução não poderia ser simples assim, e que era possível que os eventos sexuais da infância não fossem todos reais, mas sim imaginários. “(…) e de que a sexualidade não começava na adolescência mas existia em alguma forma desde a mais tenra infância”. Goodwin, 2010 p. 430
Segundo Goodwin, nessa mesma época, já havia outros estudiosos que estavam estudando essas ideias sobre a possibilidade da sexualidade infantil como é o caso do famoso “sexólogo Havelock Ellis que também estava sugerindo que as energias sexuais estavam presentes na infância e que a sexualidade recalcada estava relacionada as psicopatologias subsequentes. Com efeito na década de 1890 foram publicados vários livros sobre a sexualidade, infantil ou não, e Freud tinha pleno conhecimento deles”. (Sulloway, 1979 apud Goodwin, 2010).
A virada do Século XX
Nesse momento de virada do século XX, Sigmund Freud já estava sendo conhecido como o profissional que tratava os problemas da histeria.
Com a publicação do seu livro Interpretação dos Sonhos, publicado em 1899, com a data de 1900, alguns autores afirmam ser esse o momento do surgimento da Psicanálise.
Nessa virada do século, Freud começa a atrair o interesse de outros médicos sobre de sua cidade de Viena e, assim, em 1902, ele convida quatro médicos para se reunirem nas famosas noites de quarta-feira com o objetivo de discutir as questões sobre psicanálise.
Em 1908, o grupo de estudos com Freud já contava com 20 membros, onde começaram a se denominar a Sociedade Psicanalítica de Viena.
Assim, pode-se dizer que a partir dessa virada do século XX, surge a Psicanálise, com Sigmund Freud, em Viena na Austria, mas tarde se espalhando por toda Europa, Estados Unidos e outras partes do mundo.
Caso você, também, tenha interesse em saber como e quando surgiu a Psicologia que é diferente de Psicanálise você poderá acessar esse outro post por aqui.
Enfim, vou parando por aqui, pois me empolgo a escrever quando se trata desse assunto. Mas, se você se interessar em saber mais assuntos sobre a psicanálise e saúde mental, te convido a visitar alguns posts que já fiz por aqui, começando por esse sobre o mito da Eros e Psiquê, o qual está diretamente relacionado com início da Psicanálise.
Visita ao Museu de Freud em Londres
Freud e seus filhos na vida familiar
A famosa entrevista de Freud aos 70 anos
As 3 fases iniciais da psicanálise
Dix x Beers e a Reforma dos Manicômios
Você sabe quais foram algumas das mulheres importantes no início da Psicanálise?
Quem foi Michael Balint na psicanálise?
A influência dos sintomas psicológicos no diagnóstico do câncer
Psiquiatra x Psicólogo x Psicanalista
Nise da Silveira e o seu olhar para linguagem da arte
Era isso por hoje.
Obrigada por sua visita. Você é sempre bem vindo(a) por aqui.
Um abraço
Referências:
HITER, H. – A histeria antes de Charcot e Freud – Disponível em: https://www.ufrgs.br/psicopatologia/wiki/index.php?title=A_Histeria_antes_de_Charcot_e_de_Freud
PINTO JUNIOR, Rafael Alves. A invenção da histeria. Hist. cienc. saude-Manguinhos , Rio de Janeiro, v. 16, n. 3, p. 81-822, set. 2009. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-59702009000300018&lng=en&nrm=iso>. acesso em 24 de abril de 2019. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-59702009000300018.
Freud S, Breuer J. Estudos sobre a histeria (1895). In: Salomão J (trad.). Obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago; 1995.
GOODWIN, C. J. – História da psicologia moderna – Tradução Marta Rosa – 4a ed. – São Paulo: Cultrix, 2010.