Esse filme produzido em 1995, conta a história de uma mulher casada que se apaixona loucamente pelo reverendo. Após supor que seu marido está morto, se entrega ao Reverendo a essa paixão e acaba engravidando. Por não querer revelar a identidade do pai da criança, como forma de proteger o reverendo ela é obrigada a usar uma letra A, bordado em suas roupas, para demarcar um símbolo de vergonha perante a sociedade.
Diretor: Rolland Joffé
Atores: Demi Moore (atriz principal); Gary Oldman (papel de reverendo)
Sinopse:
O filme retrata a época de 1666, da Inglaterra chegavam inúmeros navios cheios de gente para desbravar o Novo Mundo, a América. As pessoas buscavam liberdade, principalmente da perseguição religiosa que se encontrava na Europa. A situação da mulher então na sociedade era de submissão total.
Demi Moore no papel de de Senhora Prynne, casada com um médico (Robert Duvall) chega a Massachussetts, Bay Colony, antes de seu marido. Ela uma mulher moderna para a época, muito linda, determinada, forte já era objeto de inveja das demais mulheres da época. Ela se colocava perante as demais mulheres, sempre com a cabeça alta, não se preocupava em esconder o colo e questionava com qualquer pessoas as regras impostas, assim os demais moradores a olhavam com desconfiança e reprovação.
Ela conhece então o reverendo (Gary Oldman) e fica perdidamente apaixonada e ele também tem por ela os mesmos sentimentos. Eles precisam reprimir esses sentimentos devido ao fato dela ser casada. Mas devido a uma noticia que possivelmente seu marido tinha sido morto pelos índios, ela se sente novamente livre para viver essa paixão e desse relacionamento surge uma gravidez. Assim, a sociedade quer saber quem é o pai dessa criança. Mesmo presa e marginalizada pela sociedade, ela se recusa a dizer quem é o pai e assim é obrigada a portar em seu peito uma letra “A”, que significa ser adúltera. Essa letra é bordada na cor vermelha em suas roupas, como simbolo a ser mostrado na sociedade de vergonha.
Assim, o filme apresenta e retrata o puritanismo, o fanatismo da religiosidade que se mantinham influenciadas pelos ideais vitorianos ingleses de moral e sexualidade. É um romance que trata da alma humana.
Enfim, é um filme que nos faz questionar sobre a hipocrisia de uma sociedade na época do romantismo e que, infelizmente, ainda hoje também observamos na contemporaneidade resquícios desses comportamentos.
https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=IECq8vYXeN8
Adorei esse filme, espero que gostem também.
Um abraço.