Mitologia Grega – O enigma da Esfinge e sua relação com a análise

Oi Gente

O objetivo do post é dividir aqui com você esse famoso mito grego que fala do enigma da Esfinge e sua relação com uma análise. Saiba um pouco por aqui…

A tragédia de Édipo, bastante conhecida, de onde Freud partiu para o seu conceito do Complexo de Édipo, está também ligada ao enigma da Esfinge.

Édipo, em uma encruzilhada se encontra com dois homens, onde acaba matando Laio, sem saber que era seu pai. Após esse ato, Édipo foge para as montanhas, tentando fugir de Corintos e vai para Tebas.

No caminho para Tebas, ele se depara com a Esfinge. Ela está na entrada da cidade, onde tinha como objetivo devorar a todos que passassem por aquele caminho.

Para que a pessoa pudesse garantir sua sobrevivência teria que decifrar o enigma da Esfinge.

Qual era o enigma da Esfinge?

A forma da esfinge falar é um modo dissimulado, onde ela propõe o enigma para Édipo:

O que é que de manhã anda com 4 pés, a tarde anda com 2 pés e a noite com 3 pés?

Édipo responde: o homem.

Aqui você poderá pensar, o bebê engatinha, jovem anda verticalmente com 2 pés, e na velhice, possivelmente andará com a ajuda de uma bengala.

O que podemos pensar com esse mito e a trajetória de uma análise?

A trajetória de uma análise é semelhante aos encontros de Édipo. As indagações que o sujeito faz durante uma análise, ele próprio deverá responder. A trajetória do sujeito onde conseguir se ouvir no enunciado do outro.

Podemos pensar em uma análise que o analista estaria no lugar da esfinge e o analisando no lugar de Édipo, onde deverá decifrar os enigmas de sua própria vida.

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Era isso por hoje.

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Um abraço.