Oi Gente
O objetivo do post de hoje é trazer aqui para você um pouco da vida dessa grande mulher da história da aviação, Amélia Earhart. Saiba um pouco por aqui…
Provavelmente, você já deve ter ouvido falar de Amelia Earhart ou, até mesmo, lido algo a respeito. Mas, se não for esse o seu caso, vale a pena continuar essa leitura e saber um pouco sobre ela.
Gosto de dividir aqui com você histórias de vida de mulheres que deixaram seu nome na história, pela contribuição em sua área de atuação.
Quem foi Amélia Earhart?
Amélia Earhart, assim como outras mulheres que merecem nossa admiração na história, é aquela mulher que estava bem a frente de seu tempo, ela viveu entre os anos de 1897 e 1937 e foi ela que ajudou a começar os negócios de aeronaves nos Estados Unidos.
Em 1920, ela já era um piloto de aviação. Se pensarmos que, ainda hoje, não é tão comum mulheres pilotarem um avião, imagine naqueles tempos.
Além de piloto, Amélia também foi escritora, palestrante e designer de moda durante sua vida. Tudo isso voltada para sua grande paixão que era voar.
Ela já pensava que todas as mulheres deveriam ter os mesmos direitos que os homens, lembrando que em sua época nem votar era permitido a todas as mulheres.
Infelizmente, sua vida não foi tão longa para poder ver alguns avanços e conquistas femininas. Amélia morreu nova em seus quarenta anos, quando tentava bater mais um record da aviação que era dar a volta em torno do mundo. Em algum lugar do oceano pacífico seu avião caiu e nunca foi achado.
Um pouco da história da sua vida
Amelia Mary Earhart nasceu em Atchison, no Estado de Kansas, Estados Unidos, em 24 de julho de 1897. Seus pais eram de família onde dinheiro não era problema.
Sua infância e juventude
Ainda criança, Amélia viajou com seu pai Edwin Earhart e toda a família para St. Louis, no Missouri, com o objetivo de visitar a famosa feira mundial do local, onde 20 milhões de pessoas a visitaram no ano de 1904.
Uma grande roda gigante chamou a atenção de Amélia e, quando retornou a Kansas, ela com ajuda de seu tio pretendia construir algo que pudesse brincar que fosse mais alto que o chão. Assim, construiu um tipo de escorregador onde ela foi a primeira a subir sobre o telhado da pequena casa que construíram e de lá desceu. Apesar de ter levado um tombo, Amélia não parou por ai.
Na sua infância já gostava de brincadeiras que estivesse relacionada a velocidade, como descer as montanhas com neve nos carrinhos que davam a sensação de alta velocidade.
Aos 17 anos, no verão, Amélia foi para uma outra feira, agora de Iowa State Fair e foi lá que ela viu, pela primeira vez, um aeroplano.
A adolescência de Amélia não foi lá muito fácil. Seu pai, com problemas de alcoolismo, não conseguia se manter em um emprego e a família foi obrigada a se separar. A mãe de Amélia, Amy Earhart levou ela e sua irmã para Chicago, onde passaram a morar inicialmente com amigos.
Em Chicago, Amélia após pesquisar algumas escolas, rejeitou ficar na mais próxima de sua casa, indo estudar na Hyde Park High School.
Em 1916, quando estava com 19 anos, pegou um trem para Ogontz School in Pennsylvania, não se importando e ir tão longe de casa, apenas estava começando uma nova aventura.
A Primeira Guerra Mundial
Enquanto estava estudando na Pennsylvania, os Estados Unidos entrou na Primeira Guerra Mundial, que ocorreu entre 1914 e 1918.
No natal de 1917, Amélia foi até Toronto no Canadá, onde residia sua irmã Muriel e lá se encontram ela, a mãe e a irmã. Em Toronto foi onde Amélia viu soldados que haviam estado na guerra. Ali decidiu que queria ajudar e, em uma semana, decidiu que não voltaria para Pennsylvania. Amélia trabalhou no hospital de Toronto até o final da Primeira Guerra Mundial.
Após cumprir com o seu desejo de ajudar, como enfermeira, aos soldados que retornavam da guerra, ela retorna ao seu país de origem e, agora, vai escolher a sua carreira.
Amélia e a escolha de sua carreira
Primeiramente ela queria estudar ciência. Ela decidiu se matricular na Columbia University, em Nova York. Naquela época, era comum as mulheres se casarem e parar a suas carreiras, como forma de atender o que a maioria dos homens queriam, que as esposas ficassem em casa. Amélia não conseguia entender por que uma mulher que queria se casar deveria deixar de lado o seu trabalho.
Sempre inquieta e não muito definida sobre sua carreira, Amélia deixa Columbia e vai para Los Angeles, próximo a seus parentes.
Amélia foi pedida em casamento por um jovem rapaz de nome Sam Chapman, mas pelo fato dele não aceitar que ela fizesse uma carreira, Amélia não aceita seu pedido de casamento.
Em 1920, com 23 anos de idade, ela e seu pai se juntaram a uma multidão de pessoas em Long Beach, na California. Ali estava tendo um show com pilotos de aeronaves. Amélia ficou fascinada e pergunta qual o preço para se aprender a voar.

No próximo dia, Amélia procura alguém que possa ensiná-la a pilotar um aeroplano e assim começa a ter aulas com sua instrutora, apenas um ano mais velha, de nome Neta e se tornam grandes amigas. A cada dia, se interessava mais e mais com tudo que se referisse a aviação. Fazia aula todos os dias em que o tempo estive bom para voar e, quando não, aproveitava para aprender sobre as partes do avião, bem como sua manutenção.
Em 15 de dezembro de 1921, fez o seu teste para conseguir a sua licença como piloto. Com menos de um ano, passou no teste e Amélia Earhart se tornara então um piloto de aeroplano.
Com a ajuda de sua mãe adquire seu próprio avião, simples no início e, apesar de suas limitações, se inscreve em shows para voar como forma de ganhar um pouco de dinheiro. Naquela época, ela se tornava atração pelo fato de ser a única a participar desses shows aéreos.
Sua amiga e instrutora Neta se casa e não pode mais continuar com Amélia. Ela precisava de um outro instrutor e foi onde surgiu um expert chamado Monte Montijo, com experiência em voos de guerra. Ele ensinou muito a Amélia.
Os desafios de Amélia
Apesar de Amélia gostar de voar, logo descobriu que não poderia se sustentar apenas voando. Não havia grandes companhias aéreas ou aviões ainda. As pessoas não viajavam de avião. Na verdade, a maioria das pessoas nunca esperou viajar de avião.

“Em 1924, Amelia desistiu temporariamente de seu sonho. Ela vendeu o Canário e usou o dinheiro para comprar um carro. Você pode imaginar que Amelia escolheria um automóvel prático como o Ford Modelo T. Ela não o fez. Ela comprou um extravagante conversível amarelo. Se ela não pudesse voar no ar, pelo menos teria a sensação de voar pelo chão, Amelia nomeou seu carro como Perigo Amarelo. Ela e sua mãe atravessaram o país e se dirigiram para a costa leste.”p. 43
Amélia encontrou um trabalho em Boston, onde trabalhou na Denison House, cuidando de crianças pobres. O seu plano de voar estava nessa época limitado aos finais de semana.

Putnam, era diretor de uma grande editora e conhecia muita gente e era muito bom em fazer negócios. Ele começa então a usar sua rede de amigos para ajudá-lo a encontra uma mulher certa para realizar, pela primeira vez, essa viagem. Um amigo encontrou Amélia Earhart.


O último vôo de Amelia Earhart
No ano de 1937, no dia primeiro de junho, Amelia Earhart decolou de Oakland, na Califórnia, com uma segunda tentativa de se tornar o primeiro piloto a circular o mundo. Ela foi acompanhada por Fred Noonan. Eles voaram para Miami, depois para a América do Sul, atravessaram o Atlântico para África, depois para o leste, para Índia e o sudeste da Ásia. O casal chegou a Lae, Nova Guiné no dia 29 de junho, voando 22.000 milhas. Faltava 7.000 milhas para o retorno a Oakland.
Earhart e Noonan partiram de Lae para a pequena Ilha Howland – sua próxima parada de reabastecimento – em 2 de julho. Foi a última vez que Earhart foi vista viva. Ela e Noonan perderam contato por rádio com a lancha Itasca, da Guarda Costeira dos EUA, ancorada ao largo da costa da Ilha Howland, e desapareceram no caminho.
O presidente Franklin D. Roosevelt autorizou uma busca massiva de duas semanas pelo casal, mas eles nunca foram encontrados. Em 19 de julho de 1937, Earhart e Noonan foram declarados perdidos no mar.
Estudiosos e entusiastas da aviação propuseram muitas teorias sobre o que aconteceu com Amelia Earhart. A posição oficial do governo dos EUA é que Earhart e Noonan colidiram com o Oceano Pacífico, mas existem inúmeras teorias sobre o desaparecimento delas.
Muitas notícias e expedições foram realizadas para desvendar o que teria acontecido com a Amelia Earhart e de lá para cá inúmeras hipóteses foram levantadas. Mas, o que mais me chamou a atenção na história dessa mulher, foi a sua garra e determinação em buscar aquilo que desejava, em uma época onde não era comum as mulheres buscar determinadas atividades profissionais.
Enfim, o nome de Amélia Earhart entrou para a história da aviação e é um exemplo de garra, determinação e coragem.
Se você gosta, assim como eu, de saber histórias sobre a vida de mulheres que fizeram a diferença na história, veja algumas por aqui.
Respostas de 2
O Voto Feminino nos Estados Unidos foi aprovado em 1920 , então Amelia podia votar sim
Agora se referir a Fred Noonam e Amelia como casal ???
Não eram um casal !!!
Fred Noonam foi Diretor da Pan Am . Ele criou a navegação entre Estados Unidos e Europa.
AMELIA foi muito mais que ícone pra Feministóides
Amelia junto com o Almirante Byrd descobriu um mundo ainda desconhecido por nós
Inimaginável por gente comum
Olá Pedro
Seja bem vindo por aqui. Pois é a escrita tem dessas coisas que, as vezes, podem ser mal interpretadas. Quanto ao voto, me referi a todas as mulheres de uma forma geral. Realmente o direito ao voto foi em 1920, porém nem todas podiam votar, como foi o caso das mulheres negras, o que só foi acontecer quase 5 décadas depois.
Quanto ao casal, não disse que eram casados. O fato dos dois viajarem juntos e sendo um homem e uma mulher, coloquei como casal, sem contudo mencionar que era casados.
Mas, agradeço seu comentário. É uma oportunidade para gente melhorar sempre, principalmente na escrita.
Obrigada
Um abraço.