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O que Freud nos fala sobre o esquecimento de nomes?

O que Freud nos fala sobre o esquecimento de nomes?

Tempo de leitura 2 min.

Oi Gente

O que Freud nos fala sobre o esquecimento de nomes? Venho dividir aqui com você uma leitura sobre esse assunto.

Via Pinterest

Provavelmente, você já tenha passado por essa experiência de esquecer um nome.

As vezes, se lembra de tudo referente aquela pessoa ou situação, até mesmo a fisionomia, porém o nome simplesmente foge da sua lembrança.

Em 1901, Freud (o pai da psicanálise) em seu livro sobre a Psicopatologia da Vida Cotidiana, nos fala sobre os eequecimento dos nomes.

Esse livro do Freud, talvez, seja o mais acessível para o público leigo onde nos fala dos atos falhos, do recordar e do esquecer.

Sigmund Freud (1856-1939)

Na página 48, ele vai nos falar sobre o esquecimento dos nomes? Qual as causas prováveis que estão atras desse fato e anotei algumas referências que achei interessante:

“Não só os motivos, mas também o mecanismo que rege o esquecimento de nomes merecem nosso interesse. Num grande número de casos um nome é esquecido, não porque ele próprio desperte esses motivos, mas porque graças à sua semelhança fonética e à homofonia – ele toca em outro nome contra o qual se voltam esses motivos. Como é compreensível, esse relaxamento das condições facilita extraordinariamente a ocorrência do fenômeno”.

“O mecanismo do esquecimento de nomes (mais corretamente, de os nomes escaparem da memória, serem temporariamente esquecidos) consiste em que a pretendida reprodução do nome sofre a interferência de uma cadeia de pensamentos estranha, não consciente no momento. Entre o nome assim perturbado e o complexo perturbador existe uma conexão preexistente; ou essa conexão se estabelece, quase sempre de maneiras aparentemente artificiais, através de associações superficiais (externas).”

“os complexos perturbadores, os mais eficazes mostram ser os auto-referentes, ou seja, os complexos pessoais, familiar e profissional”.

“Entre os motivos para essas interferências destaca-se o propósito de evitar que as lembranças despertem desprazer”.

2 tipos principais de esquecimento de nomes, segundo Freud

1 – “os casos em que o próprio nome toca em algo desagradável;

2 – e aqueles em que ele se liga a outro nome que tem esse efeito”.

“Assim, os nomes podem ter sua reprodução perturbada por sua própria causa, ou por causa de seus vínvulos ou associativos mais próximos ou mais distantes”.

“O esquecimento temporário de nomes e, dentre todos os nossos atos falhos, o que se observa com maior frequência”.

Se você, assim como eu, se interessa por esse tipo de assunto, te convido a dar uma olhadinha em alguns posts que já trouxe por aqui:

História da Psicanálise: Como começou a psicanálise no Brasil?

Lacan e o ensino da psicanálise

Quem foi Anna Freud? Sua vida e a psicanalise infantil

Conheça a lista dos pacientes de Sigmund Freud

A primeira e única viagem de Freud a América

A ansiedade e seus sintomas

Mitologia Grega – o deus Pã

O que é um ato falho?

Enfim gente, quis compartilhar por aqui para que a gente possa pensar a respeito, quando esquecermos os nomes e concluir que Freud estava certo.

Era isso por hoje.

Obrigada pela sua visita. Você é sempre bem vindo(a) por aqui.

Um abraço

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