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Dica de Filme – A Bruxa

Tempo de leitura 3 min.

Oi Gente

Ontem fui ao cinema com a minha filha, curtir filha que estuda fora e final de semana aproveitar para ficarmos um pouco juntas, isso é dividindo o tempo entre os amigos e namorado e acabamos assistindo dois filmes acredita?

Mas, como estavam falando muito sobre esse filme A Bruxa, que era um filme de terror daqueles bárbaros, acabamos assistindo um mais leve e depois esse. Sinceramente não é o tipo de filme que eu curto, até porque gosto de um cinema para refletir ou para relaxar, mas como não sou também tão radical por que não ser companheira da filha e encarar a dica dela. Mas acabei gostando muito do filme. Assim, vim aqui dividir com você o que achei.

 

Poster do filme A Bruxa

 

 

Essa é a capa do filme original e está escrito ali o “Diabo se manifesta de diversas formas”. Aqui no Brasil  ele foi lançado com o nome de A Bruxa, agora no último dia 03/03/2016.

 

A direção do Filme e roteiro é de Robert Eggers, diretor americano

Atores:

Ralph Ineson  – papel do pai da família

Kate Dickie no papel da mãe das crianças

Como falaram tanta coisa sobre esse filme, que era de dar muito medo, fui para o cinema meio apreensiva e,  realmente,  tem algumas cenas de suspense. Mas como esperava um terror, daqueles clássicos,  não achei isso tudo. Achei sim umas cenas chocantes pelo fato de terem explorado um exagero de sangue.
Eu inclusive achei interessante uma das cenas que aparece um abutre picando a mulher. Naquela hora,  me lembrei do post da mitologia grega que fiz na semana, onde Prometeu foi castigado por Zeus e a cena é muito parecida. Se caso for assistir, você vai concordar comigo.
A época em que ocorre o filme era o ano de 1630, na Nova Inglaterra, e é narrado por Thomasin, uma adolescente que faz o papel da filha mais velha do casal. Além dela, o casal tem ainda 4 filhos, mais um adolescente, um casal de gemeos e um bebê. O pai então, um fanático religioso,  resolve sair de sua comunidade e ir viver a vida em um lugar mais reservado, próximo a uma floresta, e sozinhos nesse lugar, algumas coisas estranhas acontecem, com a sua plantação de milho, com os animais e ainda com seus próprios filhos.
Como moram próximos a uma floresta, vão aparecendo ali no local situações que ficam fora do controle do casal. Com uma fé fervorosa, dessas que podemos chamar de “fanáticos”, que se tornam doentia começam a não entender o que vem acontecendo por ali.
Assim, com uma mistura de desconfianças, segredos não revelados, acusações entre os próprios membros da família, ficou para mim a impressão de que o filme, embora tido como terror, quis chamar mais a atenção para um reflexão sobre valores, comportamentos, excessos, mostrar que o amor e ódio pode estar mais próximo do que se imagina.

Um filme que se passa no século XVII, onde as superstições, os medos, e os castigos vinham de todos os lugares quando o homem não respeitava principalmente os mandamentos bíblicos. Esses  conflitos internos apresentados em cada um dos componentes da família foi bem apresentado pelo autor, estando sempre presente a questão da culpa entre o que se expõe e o que se pensa.

Gostei do filme, não pelo fato de ser terror ou causar medo, mas pelo fato de que é um filme que pode passar muitas mensagens e reflexões sobre a loucura que pode contaminar todos os membros de uma mesma família e, como é comum ao ser humano buscar e achar um culpado para tudo o que se passa ao redor, como forma de tirar a sua própria culpa ou a sua responsabilidade,  aqui o filme mostra bem o lixo identificado da loucura de toda a  família, depositado na adolescente Thomasin.

Pode-se dizer que o medo que imperou em todos da família, após ter desaparecido o bebê, faz com que possamos pensar sobre o que a mente de cada um é capaz de sugerir quando está diante de algo que lhe foge o controle.

O que é legal em um filme é o que cada um consegue captar sobre ele. Por isso, é muito gostoso, após uma sessão de cinema, poder sentar e falar sobre o mesmo.

Enfim,  sou apenas alguém que curte essa arte maravilhosa que é o cinema. Só posso dizer que eu gostei do filme e que eu indicaria sim, apenas achei que está mais para drama e suspense do que para terror.

Era isso por hoje gente.

Obrigada pela visita. Você é sempre bem vindo(a) por aqui.

Um abraço.

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