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31 produtos da infância dos cinquentões

31 produtos da infância dos cinquentões

Tempo de leitura 6 min.

Oi Gente

Estamos próximos a comemorar mais um Dia das Crianças e resolvi relembrar um pouco dessa época, onde nós cinquentões, vivenciamos momentos de nossa infância, com os brinquedos que, possivelmente, ainda guardamos em nossas lembranças.   Saiba um pouco por aqui…

Resolvi fazer esse post, para nós que já passamos dos cinquenta anos poder recordar um pouco e, ainda,  para aqueles mais novos terem o conhecimento dos produtos que fizeram parte da infância de seus pais ou seus avós.

É interessante verificar, quando recebo pacientes em meu consultório, principalmente os mais jovens, não saberem muito sobre a história de suas famílias. Talvez pela falta de tempo e dialogo que vão se perdendo, em função dos meios tecnológicos atuais.

As histórias de nossas famílias, quando não contadas, vão se perdendo e, vale lembrar, como essas informações são importantes para as novas gerações.

Os pacientes em análise tem esse privilégio de ter o tempo para irem até seus pais, tios e avós buscarem informações sobre a sua história de vida. É preciso contar aos mais novos histórias de seus antepassados. Afinal fomos constituídos dentro de contextos familiares e aqueles que estiveram próximos das crianças tiveram muito influência no adulto que são hoje.

Alguns dos brinquedos que fizeram parte da nossa infância

Dizem que uma imagem fala mais que mil palavras.  Mas por em palavras essas imagens é muito interessante. É incrível como cada foto que você verá abaixo, provavelmente, te remeterá as suas histórias. Então esse post é um convite a viver um pouco de nostalgia. (kkk) Vou  trazer 30 produtos que me recordo, começando pelos brinquedos. 

Quem teve irmãos, é natural se lembrar dos brinquedos dos maninhos, principalmente quando esses chegavam no Natal.

Caso queiram comentar algo sobre suas lembranças nesse post, é só deixar nos comentários abaixo ok?

Alguns Brinquedos 

A foto acima faz me lembrar até a embalagem onde esse joguinho chegou em minhas mãos. O meu era cor de rosa. E você, também brincou com um desses?

Tive um desses na cor azul. Nossa que demais o fato dele poder fazer xixi, após tomar água nessa mamadeira e ali nós desenvolvíamos a criatividade e a preparação para maternidade no futuro.

Essas eram as fofoletes se eu não me engano, vinham em umas caixinhas pequenas e fazíamos coleção. Me corrijam se estou errada.

O famoso Feijãozinho. Tenho o meu até hoje ainda, porém vestido de papai noel. Gente como era gostoso apertar a barriguinha e ver que era todo molinho. Acho a carinha dele uma graça até hoje. Me lembro que tive dois, pois a Estrela ia lançando vários tipos. Por que vamos falar a verdade, tem uns brinquedos que são assustadores. kkk

Me lembro dessas bonequinhas, mas juro me esqueci o nome.  Mas passou lá em casa também.

Nossa essas bonequinhas da coleção moranguinho eu simplesmente amava, eram muito fofas, com as roupinhas e cabelos todos diferentes uma das outras. Tive uma coleção e enfeitava uma prateleira no meu quarto. Que saudades.

As bonecas Susi, as mais queridas da nossa época.

A Susi talvez seja uma versão mais antiga da Barbie, pois ela já tinha as opções de várias trocas de roupinhas, que se comprava cartelas. Mas, me lembro que, naquela época, qualquer retalho de tecido servia de divertimento para usar nossa criatividade na confecção das roupas de nossas bonecas.

A famosa galinha que botava os ovinhos, bastando apenas apertar as suas costas. kkk

Que delícia sentar com os amigos e jogar os dadinhos para percorrer as casas nesse jogo.

Com poucas opções de peças, conseguíamos nos divertir criando vários tipos de construções. A criatividade fazia parte sempre das brincadeiras, com as poucas opções que se tinha se comparado com o número de brinquedos que apresentam hoje no mercado.

Nossa quem não ficava com os braços roxos com esse brinquedo?

Alguns dos nossos brinquedos são atemporais, como o jogo de palitos, por exemplo. 

Nossa como brinquei de banco imobiliário e esse os meus filhos também brincaram.

Embora os cinquentões de hoje em dia já tivessem acesso a diferentes tipos de produtos destinados as crianças, é claro que não se compara com as opções existentes hoje, o que vale dizer que grande parte dos produtos daquela época estava presente na casa de quase todas as famílias. Isso faz com que essas lembranças possam ser compartilhadas de uma forma em que os cinquentões possam falar e, talvez, reviver um pouco da infância de cada um.

A famosa cartilha de alfabetização. É interessante lembrá-la e, por incrível que pareça, tem algumas lições que ficaram gravadas na nossa memória, bem como a imagem da querida professora que foi a responsável pela nossa alfabetização. 

Que delícia lembrar quando comprava esse mini chicletes. Me lembro até mesmo o local da minha infância, onde tinha o costume de parar na ida para a escola e comprar um pacotinho desses.

Tomei muito Ki-Suco e a minha preferencia era pelo sabor de uva. Junto a esse produto, me veio a lembrança, também, de um saquinho com suco de uva dentro, se não me falha a lembrança era chamado de Saci e tinha um canudinho junto. Gostava de comprar no recreio da escola e comer com uma pizza frita. kkk

Os famosos caramelos da Nestlé. Esse me fez lembrar dos matinês, onde ia assistir Tom e Jerry e lá comprava esses famosos caramelos.

Olhando essa foto da Grapette, fico imaginando falar sobre esse nome para meus filhos kkk O que será que eles pensariam sobre o nome de grapette?

Uma crush bem geladinha, era tudo de bom.

Nossa gente, sobre essas canetinhas sylvapen tenho uma história triste a respeito, se pensar na idade que tinha na época. Veja bem, depois de pedir muito para os meus pais comprar esse estojo de canetinhas, pois naquela época, era costume pedir e esperar para se ter aquilo que queríamos, chegou enfim o tão esperado dia de poder ir na escola com as novas canetinhas. 

Durante o recreio, me lembro que deixei as canetinhas sobre a carteira e, para minha decepção, na volta elas não estavam mais lá. O interessante é que eu vi na carteira de outra criança, na época e, quando fui perguntar se não era a minha, simplesmente recebi a resposta que não. A menina me disse que a mãe dela também tinha comprado uma para ela. Falei com a professora e, diante do inconveniente, nada foi feito e voltei para casa frustrada sem o meu jogo de caneta.

Mas, o interessante que essas cenas da infância que nos frustram ficam sim marcadas em nossa memória. Hoje, já com mais de 50 anos, já me aconteceu de encontrar essa menina e, quando cruzamos os olhares, ela ainda desvia do meu, pois é como eu dissesse a ela: Você não me engana, eu sei que foi você quem “roubou”as minhas canetinhas. Hoje dou risada sobre essa história, mas confesso que na época, isso me deixou muito triste e injustiçada.

Acredite se quiser, mas somos dessa época em que o incentivo a fumar já começava na infância. Quem não se lembra desses famosos cigarrinhos de chocolate que a gente comia fazendo o mesmo gesto de fumante. E adivinha se mais tarde, não me tornei uma fumante. Até porque, nós que passamos dos cinquenta, sabemos bem como era fumar na nossa juventude. Fumava-se por todos os lados, na faculdade durante as aulas, era aquela fumaça por todo o lado. Os professores com um giz na mão e o cigarro em outra. Sem falar que dentro do avião, também, havia os lugares reservados para os fumantes, geralmente na parte traseira da aeronave. 

A pipoquinha que mais lembrava um arroz.

Essa é do meu tempo do pré-primário. A famosa lancheira que ia com K-suco e os lanchinhos ao lado, geralmente um pedaço de bolo, ou fatia de pão feito em casa com doce de abóbora ou, ainda, um simples pão com manteiga. Isso era o ano de 1967.

Era bem assim, esses docinhos que mais lembravam a remédio.

Esses palitinhos dos sorvetes kibon. Como gostava do sorvete chica-bom.

 

Esse chocalho me lembro bem do meu irmão mais novo, hoje com 54 anos, que tinha um em casa e brincava com ele.

O Guaraná Antartica me traz lembranças das viagens que fazia em família de trem. O guaraná Antartica e as maçãs argentinas bem vermelhas, embrulhadas em um papel roxo, onde havia o costume de limpá-la com o próprio papel. kkkk e pensar que o papel era cheio de agrotóxicos para a proteção das maças. Somos sobreviventes de tanta coisa errada…

Meu pai era ferroviário e meu avô era chamado de chefe de trem.

Que delicia de viagens, pois viajávamos de cabine toda a família e, quando íamos na casa da avó, com idade mais ou menos de 8 a 10 anos, já nos permitiam viajar sozinhos  de uma cidade pequena a outra com os primos. Entrávamos em uma estação, passava umas duas cidades e já chegávamos na casa dos tios. Saudades da infância.

O brinquedo que se mexia e desmontava a vaquinha. Que saudades…

Desse sorvete de maria-mole, confesso que não gostava. O que me interessava mesmo era a pequena bexiga que vinha em cada um deles.

Os deliciosos chocolate ao leite da nestlé que até hoje curto. Me lembro daquele que era umas moedas amarelas embrulhadas.

Enfim gente, esse post foi só para recordar que nós cinquentões também já tivemos nossa infância e hoje, pelo menos uma boa parte de quem já passou dos 50 anos, estão tendo que aprender com os netos a conhecer a infinidade de opções de brinquedos que estão no mercado.

Eu, como uma nova vovó do Pedro de apenas 3 meses, estou tendo que me reciclar quanto aos produtos dessa nova geração. 

Já fiz um post aqui com brinquedos para o dia das crianças com custo mínimo e, também uma dica para levar as crianças passear nesse dia, em Londrina.

E você brincou ou se lembrou de alguns desses brinquedos?

Um bom Dia da Criança para todas as nossas crianças e, que cada uma delas, possa estar sempre rodeadas de pessoas que as tratem bem. Que elas possam viver sua infância da melhor forma possível.

Era isso por hoje.

Obrigada pela sua visita. Você é sempre bem vindo (a) por aqui.

Um abraço.

 

 

 

21 respostas

  1. Muitas saudades, a maioria destes produtos fizeram parte de minha infância. Obrigada por partilhar. Desejo também um Feliz Natal,com muita esperança que tudo se componha para o melhor. E Cuide-se com esta pandemia.

    1. Olá Pan

      Seja bem vinda por aqui. Acho que esse ano tão difícil, estamos mais saudosos também e, as vezes fico pensando, como fomos privilegiados(as) em ser dessa geração que pode curtir uma infância, talvez mais simples, porém com muito mais qualidade. Tínhamos a liberdade de brincar livre, leve e soltos. Só saudades.
      Quanto a esse ano, que tristeza. É bem isso. Cabe a nós a paciência e a sabedoria para tentar não pegar esse vírus que pouco se sabe realmente como ele age em cada indivíduo. Afinal, somos seres únicos e ele atua dessa forma, ou seja, em cada um de uma maneira diferente.
      Um Feliz Natal para você e para toda sua família também. Que possamos ter Natais do jeito que nós brasileiros curtimos nos próximos anos.
      Um bjoo

  2. Mari, boa tarde. uma delícia recordar tudo isso, que foram somente coisas boas. Minha preferida era a coleção Moranguinho. Ótima idéia de nos trazer à lembrança esses nossos momentos inesquecíveis.
    só não gostava do Grapette…e aquele sorvete de maria mole!!! fala sério… kkkk.
    grande abraço e obrigada pelas lembranças!!!

    1. Olá Lucinda
      Seja bem vinda por aqui. Que bom que gostou. Realmente vivemos uma época gostosa. Acredito que fomos privilegiadas em viver nesses tempos.Obrigada.
      Um abraço.

  3. O menino da caneta silvapen, era o ator Ferrugem, que parecia uma criança, mas já era adulto, pois tinha um distúrbio de crescimento, já o da propaganda do guaraná, o boko moko, era o ator Teobaldo, já falecido, que nos últimos anos interpretava o guarda Juju no programa, a praça é nossa, do Carlos Alberto de Nóbrega.

  4. Oi Mari
    Que delícia su blog mas confesso q fiquei com raiva da menina q roubou suas canetinhas Sylvapeen

    Eu tb amava e não podia viver sem kkkk Também era louca pelo Feeijaozinho e o Manequinho quer
    Fazia xixi
    Tantas lembranças boas …. Que saudades desses tempos

    Beijo

    1. Olá Fernanda

      Seja bem vinda por aqui. kkkk Pois é, pequenas coisas que acontecem na nossa infância e que na época foi tão triste que a gente nunca esquece. Realmente que lembranças boas. Acredito que a nossa geração, com tantos desafios que tivemos que enfrentar, ainda é uma geração privilegiada pelo fato de ter vivenciado e experimentado uma infância, juventude gostosa, onde podíamos sonhar com o futuro com uma certa probabilidade de dar certo.
      Saudades mesmo desse tempo.
      Se cuide aí, diante desse danado de coranavírus. Vamos vivenciar mais isso e, como brasileiros, vamos conseguir vencer mais essa. Cada um fazendo o melhor que se pode.
      Um beijoo

  5. Sou desta época também e curti muito alguns brinquedos. O bate beg era um dos meus favoritos, embora me machucava bastante mas eu gostava muito. Tinha o famoso Vai-e-Vem que era sensacional. Parabéns pelo post.

    1. OLá Carlos

      Seja bem vindo por aqui. Quando fiz esse post também me lembrei da delícia que foi a nossa infância, onde havia o suficiente para podermos brincar bastante com os mesmos brinquedos. Talvez o excesso de opções de hoje não seja tão interessante para as crianças, uma vez que se perdem com o número grande de brinquedos oferecidos. Apesar de tantas mudanças, acredito que somos privilegiados pelo ano de nossos nascimentos.
      Obrigada
      Um abraço

      1. a Susi na verdade era a versão brasileira da Barbie, fabricada pela estrela, por ser nacional era mais em conta, era tão brasileira que até o corpo respeitava o padrão mais nacional… pouco seios, pouca cintura e mais quadril…

        1. Olá Liliane

          Seja bem vinda por aqui. Obrigada pela sua contribuição. Adorava a Susi e, como as minhas filhas com a Barbie, como gostava de fazer roupinhas e trocá-la kk. Saudades da nossa infância.

          Um abraço.

  6. Olá, Mari, como vai?
    Adorei a sua postagem sobre brinquedos. Identifiquei-me totalmente com o seu texto. Saiba que também tive a maioria dos brinquedos apresentados por você! Ah, inclusive somos colegas de profissão. Eu também sou psicanalista! É muita coisa em comum, não é mesmo? Parabéns pelo blog! Um grande abraço!

    1. Olá Roseane

      Seja bem vinda por aqui. Que legal essa identificação. Acredito que somos uma geração privilegiada, onde pudemos curtir cada fase com tudo o que ela oferece de bom e pudemos nos constituir como sujeitos desejantes. Atualmente, os desafios para os pais e, de um modo em geral, para essa nova geração em formação estão bem maiores. Mas é isso, a história pode até se repetir mas de forma diferente, em cada tempo, e lidar com as questões que nos apresentam na contemporaneidade está cada vez mais sendo os desafio para nós que trabalhamos nessa área. E que delícia a nossa profissão, amo de paixão.
      Um bjoo

        1. Olá Rose

          Seja bem vinda por aqui.
          Que delícia foi a nossa época não é mesmo? Tenho boas memórias da minha infância também. As opções, talvez, eram menores, mas era suficiente para nosso divertimento.
          Um abraço.

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