Oi Gente
O post de hoje é para contar sobre uma história de viagem, daquelas que já começa a dar errado na saída do aeroporto de sua cidade, quando já é avisado no embarque que não dará tempo para a conexão em São Paulo. Saiba um pouco sobre isso. Talvez mais essa das vária experiências de nossas viagens possa servir de dicas para você.
Final de ano e resolvemos passar o Ano Novo em Porto Alegre com a família de meu marido. Pessoal esperando a gente para o dia 29 de dezembro de 2016 a noite e eis que chegando no aeroporto de Londrina, já fomos avisados pelo pessoal da TAM que, devido ao clima (chuva) não conseguiríamos chegar em Porto Alegre naquela noite. Não deixa de ser uma decepção para os nossos planos, mas enfim não se tem o que fazer nesse sentido.
Toda viagem para mim, por mais programada que seja, não deixa de ser uma aventura e, conforme a nossa experiência em viagens vai aumentando, alguns imprevistos já assimilamos sem tanto desgaste. Até porque, quando se trata de aeroporto, voos e essas coisas a gente literalmente está nas mãos da companhia aérea.
É hora de avisar os parentes do ocorrido, escutar que todos estavam nos esperando e fazer o que? Aceitar e não deixar estragar o clima.
Chegando no aeroporto de Congonhas, nos dirigimos até o balcão da TAM para pegar os famosos Vouchers (um documento, ou recibo) que a Companhia Aérea te oferece nessa situação, onde oferece o deslocamento do aeroporto até um hotel, escolhido por ela, jantar e translado no dia seguinte para pegar o próximo voo.
Após assistir uma cena de uma passageira que não se conformava com a perda de sua conexão, resolvi me sentar e esperar que o meu marido resolvesse esses detalhes no balcão. Observei como esses funcionários que estão em contato diretamente com os clientes da companhia aérea sofrem, pois acabam escutando o que não deve de alguns viajantes despreparados.
Até tirei essas fotos desse charmoso Urso e essa árvore de Natal que estava lá decorando esse espaço perto da TAM. Afinal, já sabia que teria alguma demora mesmo.
Acabamos até auxiliando uma senhora que estava só e ficou apavorada com todo esse transtorno. Acho que as companhias deveriam orientar melhor os viajantes menos experientes. Em São Paulo, a senhora sozinha, sem saber muito o que fazer nesses momentos, pois perder uma conexão pode parecer simples para quem está acostumado, mas para os novatos dá sim muita preocupação e insegurança.
Resolvido esse primeiro passo, com as malas na mão, é o momento de andar bastante até o local onde uma Van que fará o translado até o hotel, virá pegar os passageiros. É uma boa caminhada viu, por isso o ideal é sempre uma mala de mão de rodinha em viagens e um sapato confortável nos pés.
Com toda essa demora chegamos ao hotel já em torno das 23 horas. O hotel que a TAM nos ofereceu foi o Hotel Nobile, um hotel tipo IBIS, um pouco melhor e próximo do Aeroporto Congonhas. Aqui no hotel começou o problema…
Primeiramente, observem o tamanho da fila para fazer a acomodação dos hóspedes, com apenas dois funcionários no atendimento. Lembrando que até chegar nesse momento já era aproximadamente umas 23 horas.
Subi com as malas para o quarto, enquanto meu marido foi procurar o local onde o hotel forneceria o jantar. Abaixo as fotos da acomodação oferecida pela TAM, no hotel Nóbile, próximo ao Aeroporto Congonhas.
O lugar onde nos encaminharam para o jantar oferecido pelo hotel fica no térreo, do lado externo da recepção do hotel. Não era o restaurante oficial, pois fiquei sabendo mais tarde que o mesmo estava em reforma. Até aí tudo bem.
Mas o problema foi que a demora para servir a refeição, a todo o pessoal que tinha perdido a conexão, foi algo que não poderia acontecer em um hotel desse nível.
Querendo entender o que estava acontecendo, me dirigi até a recepção para perguntar e me responderam que estavam com falta de pessoal, devido ser mês de férias. Mas, sinceramente, a impressão que tive é que o hotel não estava com uma estrutura adequada de alimentação para todos que ali estavam a esperar.
Sem exageros ficamos em torno de 2 horas esperando para que o mesmo chegasse até nossa mesa.
Não sei quem estava na cozinha nesse momento preparando as refeições, tive a impressão que deveria ser um único funcionário, pois só tivemos contado com um único garçon no local para atender todos os hóspedes. A demora foi fora do comum.
Quando chegou a nossa refeição com esse atraso exagerado, pois era atendido um a um e, após termos finalizado o jantar, ainda ficaram ali a espera mais da metade do grupo que estava na mesma situação.
A minha questão é a seguinte: Por que não nos avisaram dessa dificuldade para que pudéssemos ter a opção de pedir fora do hotel qualquer outro tipo de alimento.
Sou da opinião que se um estabelecimento se propõe a atender uma companhia como a TAM deveria estar mais preparado para o atendimento.
Conseguimos voltar ao nosso quarto após a 1h30 da manhã para acordar as 04h00 e retornar ao aeroporto, pois deveriamos estar no aeroporto as 5h00 para realizar um novo check-in.
É lamentável que em nosso país, em uma cidade como São Paulo, esse tipo de atendimento ainda ocorra. Não estou criticando aqui a atitude dos funcionários que, diante da situação, fizeram o que era possível ser feito. Mas a crítica vai aos administradores e gerencia do hotel Nóbile, quanto ao fato de prever e preparar melhor o atendimento aos clientes, e a TAM, no sentido de certificar-se como os seus passageiros estão sendo tratados no local onde são encaminhados, quando há perda de conexão.
Enfim, perder uma conexão, seja por problemas climáticos ou qualquer outro que não depende do viajante já causa alguns transtornos para aqueles que utilizam os voos como meio de transporte. Mas, passar por situações que poderiam ser evitadas só nos faz pensar que já passou da hora de empresas, como as citadas aqui, se preparem melhor para oferecer um bom atendimento a seus clientes.
Era isso por hoje.
Obrigada pela visita. Você é sempre bem vindo(a) por aqui.
Um abraço.