Oi gente
O post de hoje tras aqui para você um encontro, ocorrido na cidade de Pelotas, diferente de outros, em todos os sentidos. Ex amigos e colegas da faculdade UFPEL, do curso de agronomia, formados nos anos de 1984 e 1985, se reuniram depois de 32 anos. Saiba um pouco sobre essa história por aqui…
O encontro aconteceu na cidade de Pelotas, no Rio Grande do Sul, com os amigos que concluiram seu curso superior de agronomia nos anos de 1984 e 1985, vindos de vários locais do Brasil. Alguns vieram com a família toda, outros somente com filhos, com a esposa e alguns ainda sozinhos. Alguns professores daquela época também participaram do evento. Um encontro onde ex-alunos, na sua maioria com idade acima de 50 anos, os quais relembraram os velhos tempos e diversas histórias da época.
Foto de um quadro da Eliseu Maciel com vista aérea
Com a iniciativa e muita vontade de todos os participantes, o evento aconteceu durante o final de semana dos dias 16 e 17 de julho de 2016, celebrados com um jantar oferecido por um dos ex-alunos, com uma aula na própria faculdade, chamada de aula da saudade, onde foi ministrada com a história da faculdade, das lembranças da época, demonstrando o quanto essa universidade vem contribuindo com o desenvolvimento da agricultura no país.
Os ex-alunos aproveitaram a oportunidade para visitar a Universidade. Alguns nunca mais haviam voltada à Ufpel e teve a oportunidade de visitá-la, bem como mostrar aos seus familiares o local de sua formação. Aproveitaram o encontro para plantarem mais uma árvore na Universidade, bem como fixar uma placa na Universidade para marcar esse encontro.
Foram momentos de relembrar histórias passadas, algumas alegres, outras lembranças das dificuldades que muitos enfrentavam para poderem estudar e ainda, aproveitaram, durante um jantar de confraternização, falar desses anos pós formatura, quais os caminhos que cada um deles percorreu.
Como observadora desse encontro, tive a oportunidade de perceber quanto a questão tempo é interessante e o quanto as amizades que se fizeram, na época da juventude, tinha uma marca de afetividade que ficaram na história individual desses ex-alunos.
Quadro dos formandos de 1984 exposto em um dos corredores da Universidade
Esses momentos de muita emoção e reencontros eram percebidos no semblante de cada um deles. Estava claro o significado que teve em suas vidas essa passagem pela Universidade. Em alguns momentos, percebia-se que ali estavam eles se comunicando, como se o tempo não houvesse passado. Eram cinquentões e cinquentonas, alguns até já vovôs, revivendo a juventude novamente.
As lembranças daquela época de juventude os transportavam no tempo, como se esses 32 anos, não estivessem ali presentes. Eram momentos em que os assuntos se voltavam a época da vida de estudante e as suas histórias sobre provas, de matérias que os deixavam desesperados em alguns momentos, histórias de republicas, festas, sobre professores e colegas com situações do dia a dia da faculdade.
Foi bonito ver o quanto essa Universidade foi importante na vida de cada um deles. Tempos em que os limites eram impostos pelos pais, pela falta de facilidades que hoje encontram os estudantes, bem como os desafios que tinham que ser vencidos por eles. Lembravam o quanto cada um, a seu modo, contribuía com o outro nas horas de dificuldades, demonstrando que a solidariedade , naquela época, era bem desenvolvida entre os estudantes.
Nesse encontro ficou claro que não estava ali presente nenhum tipo de competição, ou não importava o que cada um fez ou está fazendo, após esses anos passado na Ufpel. O que mais estava ali presente eram lições de laços afetivos de amizades que foram vivenciadas, em um período de faculdade, em um período de formação não somente do curso de agronomia, mas também da formação como homens e cidadãos do bem.
Quadro de Eliseu Maciel, nome do prédio do campus Capão do Leão, onde são ministradas as aulas de agronomia.
Enfim, rever os amigos e poder elaborar e expor tantos anos de separação foi uma oportunidade para esses ex-alunos, hoje profissionais qualificados na área da agricultura que, sem dúvida alguma muito contribuíram e continuam contribuindo para o desenvolvimento do país.
Lembrando que todos que ali estiveram, vieram de várias partes do Brasil, uns do próprio estado do Rio Grande do Sul, e outros bem distantes dali.
A primeira agronôma brasileira teve sua formacão nessa Universidade.
A Universidade é considerada a primeira universidade de agronomia do país, onde já se formaram várias turmas, sendo que a primeira agrônoma mulher do Brasil, se formou na Universidade no ano de 1919.
A profissão de agrônomo, embora não seja tão divulgada ou comentada pela mídia, é aquela que com sua ligação a terra e a natureza se faz presente no desenvolvimento do país de uma forma discreta, porém com resultados para o país de grande importância econômica.
É uma profissão que ligada a mãe natureza traz um certo grau de humildade, de solidariedade, de humanismo, e sem muito alarde, ela hoje é uma das responsáveis, juntamente com os agricultores desse país, pela alta produtividade de grãos colocando o Brasil como um grande exportador e gerador de alimentos, não só para os brasileiros como para diversos países, bem como gerador de empregos diretos e indiretos.
Era isso por hoje gente.
Obrigada pela visita. Você é sempre bem vindo(a) por aqui.
Um abraço.