Oi Gente
Tudo que se ouve e fala sobre dinheiro, por mais que alguém possa negar ou fugir do assunto, a realidade é que dentro de um sistema capitalista o dinheiro faz parte de toda a iniciativa que você gostaria de ter. Ele colabora para você ter grandes iniciativas e ele também pode até paralisá-lo, inibindo suas iniciativas. Em um momento crítico, como o que está passando o nosso país, onde a possibilidade de ganhar dinheiro, em grande parte da população, está cada vez mais difícil, pensar a respeito de como utilizar o pouco que se tem ou que se ganha pode ser uma opção para amenizar um pouco esse período aos quais, principalmente os mais jovens, ainda não tinham presenciado em nosso país. Toda calma é necessária nesses tempos…
Essas questões que aqui trago para você hoje, não são questões por mim elaboradas, mas sim de quem entende do assunto. Bruce Fleet é autor do best seller Demystifyng Wall Street e, em um de seus livros, ele escreve sobre algumas questões para que possamos refletir sobre esse assunto de finanças.
Infelizmente, aqui em nosso país, não somos educados para lidar com questões financeiras. Talvez nem haja interesse sobre isso, para quem sabe assim a corrupção possa continuar solta, não é mesmo? Mas não vamos falar dessas coisas que estamos cansados de escutar todos os dias, vamos parar e pensar por aqui, na questão de cada um.
Quando se trata desse assunto financeiro, é uma questão individual, onde cada um tem lá sua maneira de lidar com o seu próprio dinheiro e, assim, alguns vão defender que a maneira de pensar dele é melhor que a sua e aí as conversas até acabam sendo interessantes, pois nesse quesito é difícil avaliar quem está certo ou errado, pois para cada um isso acontece de um jeito.
Na realidade, não se trata de discutir quem está certo ou quem está errado, trata sim de lembrar que toda escolha, seja em qualquer área de sua vida, gera consequências. Isso é algo que o adulto precisa levar em consideração, pois, as vezes, podemos fazer escolhas que darão muito certo e talvez outras escolhas que não foi bem assim como se desejava.
Mas tudo bem, essas escolhas também podem ser mudadas, por que não? O que você escolhe hoje pode ser que não seja o que você quer amanhã e. assim é o ser humano, vai se adaptando naquilo que ele, como dono de sua vida, de suas escolhas e seu destino, pode fazer de melhor.
Só não vale ficar a todo tempo colocando ou cobrando do outro, ou até mesmo culpabilizando o outro, por escolhas ou não escolhas que você deixou de fazer ou que, por achar interessante em determinado momento, concordou em fazer. Aqui entra a palavrinha necessária para quem é adulto, responsabilidade. Ser responsável por seus atos, erros ou acertos. Quem não erra? Quem não falha? Quem não acredita e se frustra? Gente, não podemos esquecer que somos humanos e tudo isso faz parte da nossa evolução, da nossa aprendizagem. Quem não passa por nada disso, infelizmente não viveu, não vive e fica ali assistindo ou torcendo para aquele que está tentando se dar mal. Triste isso não é mesmo?
Outra coisa que gostaria de chamar a atenção é que, quando algo está muito difícil ou até mesmo você não vê “uma luz no fim do túnel”, a reação as vezes é de fugir da verdade, daquilo que está acontecendo de verdade. Isso é um mecanismo de defesa que a mente humana usa para se proteger, mas cuidado, pois gera muitos sintomas desagradáveis. Você pode fugir de tudo e de todos, mas, infelizmente, não tem como fugir de você mesmo.
O Tiririca, personagem brasileiro, tem uma frase que cabe bem aqui. É o Tiririca sim, que mesmo sendo cômico traz algumas verdades e gosto dessa frase dele que é bem verdadeira: “Muitas vezes tentei fugir de mim, mas aonde eu ia, eu lá estava”. (Tiririca). Então gente, por pior que seja, ser adulto é encarar a sua verdade, para você mesmo e assim você vai aos poucos elaborando, pensando e tenha certeza que encontrará o melhor caminho. É fácil falar, você pode estar pensando. Mas, te pergunto, quem disse que ser adulto é fácil?
Então veja abaixo as questões que esse autor, Bruce Fleet nos coloca para refletir e que talvez você, caso queira, possa se servir de algumas delas:
As 10 questões
- O que você realmente quer da vida? Dedique um tempo para pensar seriamente nisso.
- Quais são as prioridades da sua vida? O que é mais importante para você?
- Como a sua situação financeira atual condiz com essas prioridades? Seja honesto com você mesmo, ainda que isso seja difícil.
- O que deve mudar? Especifique.
- Quais deverão ser seus primeiros passos nessa nova jornada?
- Fui responsável em relação as minhas finanças?
- Quando penso na liberdade financeira para mim e para minha família, o que vislumbro? Minha liberdade financeira se parece com o quê?
- Alcancei o que foquei. O que estava focando? É o momento de mudar meu foco?
- Quão versado sou em finanças? Se meu conjunto de habilidades não for suficiente, assumirei o compromisso de aprender o que preciso saber?
- A disciplina é um atributo necessário para uma vida financeira bem sucedida. Estou disposto(a) a me comprometer com um plano financeiro disciplinado?
Se você está passando por algum problema dessa ordem, como muitos brasileiros, não se desespere você não é o único (a), até porque os brasileiros foram, de certa forma, vítimas de um plano de governo que não se sustentou e, acreditando nele, também foi levado a fazer escolhas talvez além de suas possibilidades.
Assim, não se trata de culpabilizá-lo por isso, mas trata sim de pensar, refletir e achar uma saída para o que está aí e acreditar que você é muito mais que tudo isso e, ainda, as dificuldades, as vezes, colabora para o amadurecimento, crescimento, reflexões e principalmente fortalecimento para enfrentar os desafios da vida adulta.
Era isso por hoje.
Obrigada pela visita. Você é sempre bem vindo(a) por aqui.
Um abraço.
Referências:
FLEET , B. e GANSKY A. – Os Sete princípios de Salomão. 4ª ed.- São Paulo, 2010.