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O dia em que me tornei vovó

Tempo de leitura 4 min.

Oi gente

Quero dividir aqui com vocês esse momento único e lindo de me tornar vovó…

O dia em que me tornei vovó

A vida é uma sequência de momentos vividos no dia a dia e que vão escrevendo a história única de cada ser humano, durante sua passagem por aqui.

Ainda me lembro do dia que um guardador de carro chegou no meu vidro, um rapaz de uns 18 anos, e me falou: “Oi tia quer que eu guardo o carro para a senhora? ” Naquele dia, esse tia me soou muito estranho ao meus ouvidos, pois a minha sobrinha mais velha tinha apenas 4 anos e a palavra senhora então me chamou a atenção. Eu estava com apenas 30 anos mas, já com meus três filhos.

O tempo foi passando, as crianças crescendo, os amigos dos filhos chegando e ouvir até hoje tia Mari começou a fazer parte da minha vida e confesso que até gosto de ouvir tia Mari e que delícia ser tia dos meus queridos sobrinhos.

Começam a chegar os namorados dos filhos e lá vem mais um apelido para o nosso nome: a minha sogra kkk

O tempo vai passando, as amigas, primas e tias mais novas vão se tornando vovós e eu ali sempre ouvindo a emoção desse momento narrada por elas. Mas, tem algumas coisas que não tem mesmo como sentir, apesar de imaginar, sem você passar pela experiência e agora no dia 09/07/2019, após uma longa espera, participei do parto normal de minha filha vendo aquele momento lindo da natureza humana que é trazer um ser humano para o nosso mundo.

A cada contração de minha filha, parecia que algo naquele momento também me invadia e ia me transformando em momentos de ansiedade, medo e emoção. Após um dia de espera as 20h07 vejo chegar ao mundo o meu primeiro neto, de parto normal.

Entre choro e alegria, chegava ao mundo o Pedro Henrique, com 3.770kg e 53,5 cm, um meninão saudável, perfeito e lindo. Desculpa a vovó já coruja, mas um meninão com uma carinha de quem vem ao mundo para alegrar toda a família, onde todos já adultos e muito tempo sem um bebê por perto.

Hoje, começo a entender literalmente as minhas amigas que já eram avós. É passei para esse time e, embora tenha que lidar com o fato de ser avó à distância, carregar o meu netinho no colo foi, sem dúvida algo que me fez reviver a chegada de cada um de meus filhos e rever toda uma história de maternidade.

Nesse início, ali estavam os papais corujas a proteger e lidar com o seu filhote. Um pouco inseguros, porém era notório o amor no novo casal com o cuidado do Pedro. É incrível como a natureza humana, nesse momento, já oferece aos novos papais habilidades para exercer os cuidados necessários com o recém nascido.

Olhando para minha filha caçula, onde sempre achamos que são o nosso bebê, estava agora uma mulher e mãe, consciente da sua nova função de ser mamãe.

Entre noites mal dormidas, troca de fraldas e amamentação o Pedro aos poucos se adaptando ao seu novo lar. A cada dia, observando e assistindo esse novo período na vida de todos nós, percebi com alegria o potencial de minha filha no cuidado com o seu filhote. 

É chegada a hora de me retirar e deixar aquele bebê que já aprendi amar não foi fácil, mas foi preciso. Minha filha se tornou mamãe e eu avó. E, de agora em diante, me cabe apenas exercer a função de avó, daquela que deve participar quando solicitada.

Chego em casa já com uma saudades imensa de carregar aquele pacotinho no colo, mas feliz, realizada e na certeza que é chegada a hora de nossos filhos exercerem a função materna e paterna da forma que o casal mais desejar.

Estou terminando de escrever esse texto e descubro que hoje, aqui no Brasil, é o dia da comemoração do dia dos avós. Sendo assim, achei interessante postá-lo hoje.

Volto para casa, com saudades sim, mas tranquila sabendo que agora é hora de retornar as minhas atividades, buscar cada vez mais aquilo que desejo, sabendo que a partir de então carrego comigo mais um adjetivo na minha vida – a de vovó – porém a avó suficiente boa e que devo continuar minha vida, colaborando quando solicitada. 

Aproveito para agradecer a todos os amigos e parentes que, mesmo de longe, participaram com a gente desse maravilhoso momento, quando me tornei vovó. Esse é o meu primeiro netinho e que venham todos aqueles que meus filhos desejarem e, como avó, é chegada a hora de cuidar mais ainda de nossa saúde para que possamos acompanhar e vivenciar o percurso de nossos netos durante essa jornada desafiadora que se chama vida.

Viva o Pedro Henrique e que cresça com saúde, fazendo o seu percurso nesse mundo, rodeado de pessoas do bem.

Agradeço a minha filha e meu genro pela decisão de serem pais e me proporcionar mais esse momento lindo na história de minha vida. Vou ficar devendo a foto do meu netinho, pelo fato dele não ter tamanho suficiente para me permitir divulgá-lo nas redes sociais.

Aproveito para parabenizar todos os  avós mais experientes do que eu e que eu possa simplesmente ser avó, curtindo e respeitando os desejos da mais nova família que se inicia.

Era isso por hoje.

Obrigada pela sua visita. Você é sempre bem vindo(a) por aqui.

Um abraço.

 

 

 

 

 

 

2 respostas

  1. Felicitaciones!!! que bello relato y que sentido de ubicaciòn como Abuela.
    Todas las bendiciones para Pedro Henrique y para toda la Familia!!!.
    Saludos desde Argentina.

    1. Olá Maria Rosa

      Seja bem vinda por aqui. Muito obrigada. O nascimento de um neto é nos fazer crer que o ciclo da vida é uma continuidade linda com o nascimento de cada criança. Estou amando esse momento em minha vida. Um beijoo

Fique a vontade para expor sua opinião, afinal aqui discutimos ideias e não pessoas.

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