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Avaliação sobre Vôo da Azul para Boston

Avaliação sobre Vôo da Azul para Boston

Tempo de leitura 7 min.

Oi Gente

O objetivo do post de hoje é dividir com você a minha experiência desse vôo de Londrina a Boston, nos EUA, com a Azul e Jet Blue, que é parceira da Companhia Área.

Boston

Toda viagem é uma nova aventura que vai nos proporcionando cada vez mais experiências e, embora já tenha ido aos EUA outras quatro vezes, essa foi a primeira pela Azul e resolvi fazer uma avaliação sobre o vôo e os pontos positivos e negativos que achei e estarei aos poucos trazendo novidades e informações do que tenho visto por aqui…

História de Viagem

Então gente, toda viagem para o exterior tem lá um tempo de preparação, escolha de companhia aérea, ver custo x benefício até chegar a decisão da compra do seu bilhete. Passado essas etapas, o que mais se espera é que tudo ocorra da melhor forma possível e você possa chegar ao seu destino.

Escolhi esse vôo da Companhia aérea Azul, pelo custo e por entender que, naquele momento, ele tinha a vantagem de você não ter que ficar muito tempo esperando entre um vôo e outro. Mas, o que pensei ser uma vantagem  no início, quase se transformou em transtorno.

Para quem vai até Miami ou Fort Laudardale, saindo direto de Campinas tudo bem. Mas para quem tem que fazer conexão para outros estados dentro dos EUA, contando com fato do tempo para passar pela imigração, acredito que prever mais tempo entre as conexões seria mais interessante, mesmo que para isso tenha que tomar “algum chá de cadeira” no local de embarque.

Como foi a experiência do Vôo e conexão até o meu destino final

Pôr de sol em Londrina na minha saída

Embarquei em Londrina, no dia 15/11/2017, saindo as 20h05, no avião pequeno da Azul e, falando sobre ele, sempre tive algum receio em voar nesse avião pequeno até o dia em que, conversando com um piloto, o mesmo me disse que é um ótimo avião e, em questão de segurança, se caso precisar fazer uma aterrisagem rápida é mais fácil com ele. Me tranquilizou um pouco, mas ainda tenho lá um pouco de receio, porque quando chove o danadinho balança mais que os outros.

Na hora de fazer o ckeck-in em Londrina, fui convencida pela atendente, muito simpática, da vantagem de pagar um pouco mais pelo assento que seria mais confortável. Como tive ultimamente um problema muscular nas costas resolvi acrescentar essa despesa, em torno de 190,00 reais, cada bilhete,  para que pudesse voar um pouco mais confortável.  Mas, sinceramente não vi muita vantagem, pois no vôo da azul você tem um espaço maior entre os bancos, em relação ao da frente, porém não na largura. Pelo que observei o banco da classe econômica é o mesmo e o que há de diferente é esse espaço maior entre os bancos. É interessante para quem tem pernas mais compridas, o que não é o meu caso. 

O vôo foi tranquilo de Londrina a Campinas, com pouco de turbulência. Como chegamos com chuva em Campinas e um pequeno atraso, é hora de buscar o embarque internacional.  O tempo ali foi legal, embora em Campinas, logo que você desce do avião, a sinalização para os vôos de conexão não achei que está tão clara e, no horário que cheguei em torno de 21h30, tinha um tempo para encontrar o terminal internacional onde o vôo sairia as 23h50. Se você passar por esse vôo, lembre-se que o portão de embarque para os vôos internacionais fica a direita e os nacionais a esquerda, pois a sinalização não está bem clara por ali e, pelo menos nesse dia, não tinha ninguém para orientar.

Avaliação sobre o vôo da Azul até Fort Lauderdale nos EUA

Ao entrar no avião, tudo bem limpo dando a impressão de ter sido ser reformado por dentro. Ao  buscar o meu assento 14G já havia outra pessoa no lugar, aquela situação que nos chateia, lembrando que esse  assento me foi oferecido na saída do meu vôo, ou seja, como podem vender 2 assentos a mesma pessoa? Chamei a comissária e em comunicação, com outro empregado,  de repente escuto chamar o meu nome, para todos ouvirem, ainda com a pronuncia errada. Embora chateada pensei, vamos ter paciência e aguardar a solução.

 Não é possível que uma Empresa não tenha esse controle, vendendo o mesmo assento para duas pessoas.  Pediu que eu aguardasse e fui realocada para um outro assento, pela aeromoça muito simpática por sinal. Os funcionários todos atenciosos nesse vôo.

Me acomodei no novo assento e, de repente, quando quero movimentá-lo para que eu pudesse esticar as pernas, simplesmente estava quebrado. Chamei novamente a comissária que tentou me ajudar e nada, acabou concordando comigo que realmente esse assento estava quebrado. Simplesmente pediu desculpas pelo fato, anotou a situação em algum papel e, como passageira, esperei que arrumasse um outro assento, mas ficou por isso mesmo. Ou seja, paguei pelo conforto que esperava e não tive.

Queria comentar também que o assento da azul é muito baixo, parece que você fica afundado ali, senti muito desconforto e ao observar o assento ao meu lado que estava funcionando, juro que não entendi. Na realidade, você não consegue esticar suas pernas igual a um ônibus leito, por exemplo, ele ergue em um ângulo que para que você possa colocar suas pernas encima, terá que ter alguma habilidade ou praticar Yoga, quando está na posição onde as suas pernas terão que ficar dobradas. Agora, se caso estiver viajando com crianças, é interessante pois fica parecendo uma cama pequena para elas.

Você terá que ser muito maleável ou contorcionista para poder aproveitar, quando funcionar essa parte do assento, para algum conforto. Como o meu não funcionou, o jeito foi viajar assim mesmo…

Recebi essa bolsinha da azul com alguns itens, como meia, fone de ouvido, identificador de bagagem e tapa olho. 

Quanto ao entretenimento, acredito que a azul ainda possa melhorar, nos oferecendo mais opções quanto as demais concorrentes.

Quanto a alimentação, servida nesse vôo, um jantar com algumas opções estava razoável e um café da manhã. Só quero comentar que não gostei da sobremesa, um arroz doce com canela, o que não gosto. Saudades da antiga Varig kkk

Por outro lado, apesar de não resolverem o meu problema, achei os funcionários desse vôo cordiais e educados.

E como foi conseguir chegar até o meu destino final

Foi a primeira vez que cheguei aos EUA por Fort Laudardale e, embora o aeroporto seja menor que de Atlanta ou mesmo Miami, senti que lá você tem que se virar bem com o seu inglês.

Agora, caso você  não tenha tanta experiência em viagens internacionais e não fale inglês ou fale muito pouco e terá que fazer conexão, ainda é melhor pegar um vôo com um tempo maior entre as mesmas. Achei 2 horas muito pouco tempo, lembrando que qualquer atraso, poderá perder o próximo vôo.

Da última vez que tinha ido aos EUA, na imigração, você ia direto na fila com aquela ficha que já era preenchida dentro do avião e o agente federal fazia as perguntas necessárias e pronto. Agora, ali em Fort Laudardale você passa primeiro por uma fila até chegar nas famosas “máquinas” que são várias para responder, praticamente, as mesmas questões daquele formulário, escanear suas digitais e tirar a linda foto com cara de sono, se o seu voo chegar as 5h00 da manhã, do horário local, como foi o meu caso. kk.

Como meu destino final era Boston e eu tinha apenas  2 horas para realizar todo o processo, quase que perdi o próximo vôo, pois precisava retirar minhas malas a qual havia sido informada que era só retirá-las e colocar novamente na esteira da JetBlue, parceira da AZUL nesse trajeto. Fui até as esteiras e as malas estavam todas já fora da mesma, encostadas no final do local e imaginem uma quantidade enorme de malas todas juntas e ali você tem que achar a sua, é como se estive procurando “agulha no palheiro”, uma vez que a maioria das malas são parecidas e na cor preta. 

As minhas malas, também, eram pretas e aí mais um tempo perdido para encontrar as danadinhas que, por sorte, tinha lembrado de colocar algumas fitas para identificar o que facilitou um pouco. E assim o tempo foi passando…

Com as malas na mão, fui para o despacho na JetBlue, como orientada inicialmente em Londrina pela Azul. Quando encontro o local, simplesmente a recepcionista, com uma cara de pouca amizade, me disse “no more time” e ali não tem jeitinho brasileiro nem por favor. Tive que achar o local do despacho das malas na companhia aérea JetBlue e chegando lá, outra recepcionista da JetBlue me olhou e disse: O vôo já está fechado, lembrando que a partir desse momento somente na língua local, ou seja, se vira com o seu inglês. 

Pedi por favor e sentindo que não seria atendida, arrisquei pedir novamente um por favor. Me olhou e  resolveu ligar para alguém que acabou autorizando. Começa a pesar as malas novamente e, passado por todo esse processo era o momento de encontrar o tal terminal 3.

Você sai para fora do Aeroporto, agora só com sua mala de mão, e é correr contra o tempo e, esses terminais nos aeroportos internacionais você sabe bem que sempre é uma boa caminhada, por isso nada de saltos altos em suas viagens. Estar com sapatos confortáveis é fundamental, principalmente se precisar dar uma corrida por lá. Fica aqui a dica.

Consegui embarcar e acabou dando tudo certo. Os assentos da JetBlue achei bem melhor e mais confortável do que a Azul. O vôo de Fort Lauderdale até Boston é em torno de três horas e serviram os famosos snaks.

Enfim, porque contar essa história por aqui? Primeiramente acredito que através da experiência de viajantes, outros poderão pensar a respeito e a própria empresa poderá também pensar sobre o que pensam aqueles que utilizam seus serviços, para que possam pensar a respeito e melhorar o atendimento aos seus clientes.

Gosto de viajar no Brasil com a Azul, mas nessa experiência não fiquei contente e quero ver, ainda, se terei ou não o direito de reembolso dessa diferença de assento, pois não recebi o que me foi oferecido na hora da venda do mesmo.

É claro que o mais importante aconteceu que foi chegar bem,  apesar de todos os transtornos, e espero que minha volta seja menos desgastante. Ainda posso dizer que a TAM, Delta, AA, está na minha imagem como melhores vôos  e espero que a Azul possa melhorar o seu atendimento nos vôos internacionais, pois embora possa oferecer um bilhete um pouco mais barato, no meu caso o custo foi mais caro que o benefício. De 0 a 10, a minha nota para a Azul no geral seria 6,5.

Já encaminhei um email a Azul contando o ocorrido e estou aguardando algum pronunciamento da Empresa. Por outro lado, a decolagem e aterrisagem do vôo foi tranquila e aproveito para parabenizar o piloto. 

Enfim, o fato de postar a minha experiência por aqui é poder dar uma opinião sincera e que possa servir para alguém que esteja pensando em voar azul para os EUA e, embora a azul tenha iniciado esses vôos em 2015, acredito que as avaliações dos seus passageiros possa colaborar para que a empresa continue a melhorar, cada vez mais, a qualidade de seus vôos internacionais.

Vou contando por aqui o que estou vendo nessa viagem e espero trazer algumas dicas para você. 

Era isso por hoje.

Obrigada pela sua visita. Você é sempre bem vindo(a) por aqui.

Um abraço.

 

 

2 respostas

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