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Londrina – Distrito do Espírito Santo e Patrimônio Regina

Londrina – Distrito do Espírito Santo e Patrimônio Regina

Tempo de leitura 6 min.

Oi Gente

Passeando por Londrina, quem tem nos seguido por aqui, hoje é o dia de conhecer um pouco de um de seus Distritos, o Distrito do Espírito Santo, que foi formado com a junção de dois Patrimônios, o patrimônio do Espírito Santo e o Patrimônio Regina. Saiba um pouco sobre essa história por aqui, bem como acompanhe o trajeto e as fotos desses lugares …

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Londrina, no norte do Paraná, não é formada somente pelo seu Distrito sede, mas ela possui também 8 distritos rurais a sua volta que são:

  1. Distrito de Espírito Santo
  2. Distrito de Guaravera
  3. Distrito do Irerê
  4. Distrito Maravilha
  5. Distrito Paiquerê
  6. Distrito São Luiz
  7. Distrito da Warta
  8. Distrito Lerroville

E além dos seus distritos rurais, Londrina também apresenta 4 comunidade rurais, próximas ao seu centro Urbano:

  1. Comunidade Três Bocas;
  2. Comunidade Selva;
  3. Comunidade Limoeiro;
  4. Patrimônio Heimtal

Mas o Distrito que vamos conhecer hoje é o Distrito do Espírito Santo, que na realidade foi formado com a junção do ex Patrimônio Espírito Santo, juntamente com o Patrimônio Regina, e os dois se tornaram Distrito do Espírito Santo. Embora ainda se fala do Patrimônio Regina. A vista foi nesses dois ex-patrimônios que hoje se chama Distrito do Espírito Santo de Londrina.

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Para chegar até o Distrito do Espírito Santo, na zona oeste da cidade, é necessário pegar sentido ao centro de eventos de Londrina e segue sempre reto, observe o que você poderá observar na estrada durante esse percurso.

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Aqui também por essa região está o C.T.G. – Centro de Tradições Gaúchas de Londrina, onde acontecem alguns eventos durante o ano.

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Como estou redescobrindo a minha cidade, para quem vem acompanhando os meus posts por aqui. Esse espaço por exemplo de Londrina, eu desconhecia. Como disse no post anterior, quando você fica um tempinho sem passar por um lugar, logo observa já algumas diferenças não é mesmo?

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Gente eu adoro um chá de estrada. É incrível só de sair um pouco do tumulto da cidade e do trânsito, mesmo dentro da minha própria cidade, como é gostoso respirar ar diferente. E aqui a estrada para o patrimônio do Espírito Santo, já se observa muito verde e o rural bem próximo da gente.

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Achei uma graça esse pedaço da estrada, essas árvores parecendo fechar a estrada. O dia estava bem frio, e põe frio nisso, e que delícia ver um pouco o  sol aparecendo.

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Quando chega o frio, fico me lembrando da época em que fazia natação, e  no inverno nem sempre a piscina conseguia aquecer como deveria, e a gente treinava todos os dias. A piscina era aquecida por uma caldeira e nem sempre funcionava como devia, no clube Canadá, e a gente enfrentava a água quase  gelada para treinar, fazia muito aquecimento antes e como era tudo de bom. Hoje acho que a idade vem pegando a gente e o danadinho do frio já não é tão fácil assim a gente enfrentar de boa.

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Então gente, no site da prefeitura está constando que o Distrito do Espírito Santo possui 2.886, mas o senso IBGE do ano 2000, mas conversando com uma pessoa de lá, me disse que o  Distrito todo possui em torno de 4000 habitantes.

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Igreja Católica do Distrito, onde são celebrados vários casamentos por lá. Já assisti casamento aqui de uma filha de amigos nossos bem especiais, que achei uma graça em um final de tarde.

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Quando tenho oportunidade gosto de conversar com as pessoas que habitam o lugar que a gente visita, pois nada melhor para saber dos próprios moradores informações sobre o lugar. Fiquei sabendo por exemplo que o padre que atende essa Igreja é o Pe Manoel Joaquim, que conhecemos há muito tempo já e tem uma grande participação na comunidade londrinense.

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Bem ao lado da Igreja, fica o Rancho San Fernando. Um espaço também utilizado pelos londrinenses para realizar casamentos. Já tive a oportunidade de estar em dois casamentos nesse espaço e gostei muito de verdade. Um casamento foi realizado na capela ao lado e a festa por aqui, outro foi todo realizado dentro do rancho com uma tenda em um final de tarde, também uma graça. Super legal viu gente para um casamento.

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Já que viemos até aqui, resolvemos andar mais um pouco e pegamos a estrada para o Patrimônio Regina, acompanhe a gente pelas fotos.

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Para quem conhece essa região, conhece bem essa venda por aqui, é a famosa Venda dos Preto, que está próxima já do Patrimônio Regina e esse local é uma referência por lá. 

Para você que tem curiosidade e gosta de ler um pouco,  resolvi colocar aqui um pouco da história da Venda dos Pretos, extraída da referência abaixo, de um trabalho realizado pela Universidade Estadual de Londrina:

A venda dos Pretos está em Londrina há mais de 60 anos.

“Juntamente com a Venda mostramos a trajetória da sua proprietária Dona Izolina Maria de Jesus Francisco e sua família. A família de D. Izolina faz parte dos grupos migrantes que na década de 50 vieram de São Paulo, Minas Gerais e Bahia para Londrina”. (…) João Marques Neves, pai de D. Izolina sai de Paramirim, estado da Bahia e chega a Londrina no início da colonização da cidade. João Neves vem para Londrina em um período que há uma grande necessidade de mão-de-obra, as matas estão dando lugar ao plantio de café. Foi trabalhando junto com a família na derrubada das matas e com muitas dificuldades que o pai de Dona Izolina conseguiu comprar a Venda dos Pretos. Como dito antes, a Venda dos Pretos localiza-se no alto do Distrito do Espírito Santo. A Venda dos Pretos, que passa a ser dirigida pelo pai de D. Izolina, localiza-se no meio rural e além de não concorrer com muitos comércios com a mesma finalidade, oferece certa diversidade de mantimentos. Se a Venda dos Pretos tivesse apenas o que é narrado até aqui, ou seja, a história de um negro pioneiro na cidade de Londrina, já teria elementos suficientes para à realização de um pesquisa. A Venda ganha novos rumos quando pasa a ser administrada por D. Izolina. Destaca-se ainda na cena cultural da cidade de Londrina como um ponto de encontro, que promove a socilização de diversas tribos. Os clientes mais assíduos de D. Izolina são, sem dúvida, os senhores que se encontram e jogam baralho todos os domingos. (…) A Venda dos Pretos, Venda do Alto ou Venda do Encruzo, sob a administração de D. Izolina, ganha “regras” que são seguidas a risca por seus frequentadores, “regras” como: não é permitido falar palavrão dentro da venda; não é permitido entrar sem camisa. A figura de D. Izolina construída pelo frequentador, mostra-nos o tratamento pessoal que existe entre cliente e comerciante, não apenas pelas “regras” mas sim pelo carinho que ela emprega nas atividades realizadas cotidianamente na Venda, é o que faz com que a Venda dos Pretos seja entendida por D. Izolina e seus “filhos” como ela gosta de chamar os clientes com um ambiente familiar”.

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Saindo da Venda dos Pretos, pegamos a estrada com direção ao Patrimônio Regina, que hoje, como já dito, faz parte do Distrito do Espírito Santo. Entre um espaço e outro são mais ou menos uns 5 km.

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Próximo ao Patrimônio Regina, já temos a vista da Igreja a direita e toda essa parte rural por aqui. Observem a cor dessa terra. É dessa cor que vem o apelido dos londrinense “pé vermelho”.  

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Chegando por lá, logo a esquerda está situado o Colégio Estadual do Patrimônio.

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Aqui  é a Unidade de Saúde que fica localizado no Patrimônio Regina, mas que na realidade atende todo o Distrito. Segundo informações em torno de 4000 habitantes. Bem que o responsável aqui pelo Posto poderia arrumar as letrinhas que estão faltando por lá não é mesmo? Cuidar do nosso patrimônio público é dever dos responsáveis, mas conservar também é dever de toda a população, afinal temos que ter o espírito de comunidade onde tudo que é público é todos nós.

Será quem jogou essas sujeiras na grama não poderia ter um pouquinho de consciência e ter segurado na mão para jogar em qualquer lixo logo que encontrasse com ele? Tenho esperança que um dia chegaremos nesse nível de educação. Se cada um fazer sua parte, não é tão difícil assim.

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Assim como esses passarinhos, resolvemos voltar para a estrada e andar um pouco mais, pois alguns quilômetros no sentido reto está a famosa Mata dos Godoy aqui de Londrina. (próximo post).

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E lá vamos nós gente, andando por esses lugares tão próximos a Londrina e que muitas vezes, nós londrinenses, nunca chegamos até aqui. Que tal pegar a família e dar umas voltas por esses lados nos finais de semana. As crianças, com certeza, vão agradecer.

Gente, só para lembrar, o objetivo dos posts aqui do blog sobre a cidade de Londrina, nesse primeiro momento, é apenas para se ter uma ideia do que a cidade oferece. Detalhes a respeito de cada espaço, ou daquilo que você tem maior interesse, poderá ser solicitado através aqui do blog, que poderei caso saiba te ajudar, ou ainda, buscar diretamente na Prefeitura de Londrina, ou nos órgãos competentes. ok? 

Era isso por hoje gente

Obrigada pela visita. Você é sempre bem vindo(a) por aqui.

Um abraço.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Referência:

http://www.uel.br/eventos/semanacsoc/pages/arquivos/GT3-%202014/GT3_Nikolas%20Pallisser.pdf

 

2 respostas

  1. Olá, Mari. Suas informações são bem detalhadas! Londrina tem locais muito interessantes , como estes! E, por acaso, anos atrás havia a venda dos Calegari, exatamente na rotatória do Centro de Eventos de Londrina. Seriam seus parentes?

Fique a vontade para expor sua opinião, afinal aqui discutimos ideias e não pessoas.

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