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Curitiba – o que vi em um dia por lá

Curitiba – o que vi em um dia por lá

Tempo de leitura 7 min.

Oi Gente

No post de hoje, venho dividir aqui com você o que vi em Curitiba, Estado do Paraná, durante o primeiro dia de passeio por lá com uma amiga, moradora da cidade de longos tempos. Nada melhor que passear em um lugar com moradora do local. Assim, as fotos não são dos melhores pontos turísticos da cidade, mas aquelas por onde passei e registrei.

Como passei o feriado de 3 dias em Curitiba, resolvi dividir os posts também, um para cada dia, para que você possa ter uma ideia de lugares legais para se visitar na cidade.

Uma capital como Curitiba, com tantos atrativos e lugares lindos para se conhecer, levaria alguns bons anos para se poder dizer que conhece verdadeiramente uma cidade como essa. Embora, já tenha ido, durante minha vida, várias vezes para Curitiba, sendo a maioria a trabalho, a cidade que não para de crescer, sempre tem algo para se ver. Então gente, te convido a ver o post com algumas fotos e lugares legais com dicas para você, desse feriado que passei por lá …

Trabalhei alguns anos com uma amiga de Curitiba, que morou durante 06 anos  em minha cidade e, nesse tempo, construímos uma amizade. E sabe aquelas promessas que se vão adiando por falta de tempo e pela correria do dia a dia? Promessa que passaria uns dias com ela para uma visita, onde pudéssemos colocar o “papo”em dia e fazer alguns passeios que nos interessassem. E foi nesse último final de semana, do dia 15 a 18/06/2017, que finalmente isso foi possível.

Nada mais legal do que poder fazer um passeio assim, com uma amiga de longas datas e histórias compartilhadas juntas. E sem pressa, sem programação, um verdadeiro passeio, o que considero algo legal na nossa idade, até porque já corremos muito para chegar até aqui.

Passeando de carro, como gosto de fazer, fui tirando algumas fotos dessa linda capital.  http://www.hospitalsaovicente.com.br/index.php/quem-somos/

Um pouco da história de Curitiba

Curitiba fica a 934 metros do nível do mar. O nome Curitiba, significa pinheiral, na língua dos índios Guarani. É por lá que se predomina o pinheiro-do Paraná.

“A certidão de nascimento de Curitiba assinala o dia 29 de março de 1693, quando foi criada a Câmara Municipal. Naquele final de século XVII, a cultura era de subsistência e a atividade econômica tinha base na mineração”.

Chegando a cidade no sentido Londrina à Curitiba, já vamos avistando de longe as lindas araucárias, características da Região. Como gosto de saber sobre a história das cidades, vou postando aqui com você um pouco sobre essa cidade que hoje é referência no país, como uma metrópole moderna e com facilidades e opções para seus habitantes e para aqueles que ali chegam à serviço ou a turismo.

Essas ruínas acima, é o local onde possivelmente iniciou a cidade de Curitiba, essas ruínas ficam no centro histórico de Curitiba, o Lago da Ordem, onde se encontra a famosa feira de artesanato que acontece por lá todos os domingos. Estive por lá e farei um post a parte sobre a mesma aqui para você. 

Curitiba  também teve no seu início um ciclo econômico conhecido como tropeirismo ( “condutores de gado viajavam entre Viamão, no Rio Grande do Sul e a Feira de Sorocaba, em São Paulo, de onde os animais eram levados para Minas Gerais.”).

Esse ciclo tropeiro durou mais de dois séculos deixou algumas marcas para a cidade: “a erva-mate na forma de chimarrão (quente, porque o tererê dos índios era com água fria), o uso de ponchos de lã, a carne assada, o fogo de chão que provocava as rodas de prosa e os “causos”, o sotaque escandido – leitE quentE, a abertura de caminhos e a formação de povoados”.

Embora a cidade foi se transformando nessa grande metrópole que é hoje, é interessante ver a araucária (“nome popular dado para a árvore da espécie Araucária angustifolia, que também possui outros diversos nomes populares como: Pinheiro-do-paraná, Curi, Pinheiro-brasileiro, Pinheiro São José, Pinheiro-das-missões”, encontradas somente no hemisfério Sul, que mede de 20 a 50 metros e infelizmente está na lista das árvores ameaçadas de extinção), fazendo parte da paisagem, como que marcando a sua presença de identificação de Curitiba.

 Observando a cidade nos deparamos com vários monumentos lindos espalhados pela grande Curitiba.

Curitiba passou por outros dois ciclos econômicos em sua história: o ciclo da erva-mate e o ciclo da madeira. “Sua expansão, no final do século XIX, motivou a construção da Estrada de Ferro Paranaguá-Curitiba, primeira ligação da capital da então Província do Paraná com o Litoral.”.

No início do século XX, os “barões da erva-mate”, iniciam as construções das grandes mansões na capital, as quais foram sendo preservadas nos conjuntos Batel e Alto da Glória.

O relógio das flores, que fica na praça Garibaldi, no Centro Histórico de Curitiba, foi um presente oferecido pelos joalheiros da cidade no ano de 1972, na pessoa do ex-deputado federal Max Rosenmann. A cada estação as flores são substituídas. Infelizmente ele não estava tão florido dessa vez, até porque estamos no final do outono de 2017 e as flores também sentem o clima frio da cidade. Mas, ele está lá marcando sua presença e horário na cidade de Curitiba.

Um novo ciclo econômico da cidade foi a monocultura do café, o que favoreceu a criação de novas cidades no Norte do Paraná, como a minha cidade de Londrina, entre elas, e o que refletia na economia da capital.

Devido as condições climáticas, aos poucos o café foi sendo substituído pela soja, “até sua completa erradicação após a geada negra de julho de 1975”.

A partir da cultura de soja mecanizada, os trabalhadores do campo começam a migrar para cidades e Curitiba foi uma das cidades que recebeu uma grande quantidade de migrantes. “Precisou de decisões rápidas para evitar o caos urbano e antecipar demandas futuras. Investiu no planejamento urbano e na gestão municipal centrada no homem”. E hoje, essa capital é considerada a primeira em população na região sul do Brasil.

A graciosa Igreja do Rosário

A Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos de São Benedito, essa da foto, é uma construção em estilo barroco do ano de 1946. Ela foi construída no mesmo local da antiga que foi demolida em 1931. 

“A primeira Igreja do Rosário foi construída por escravos e para os escravos, inaugurada em 1737, em estilo colonial. Era a terceira Igreja de Curitiba, depois da Matriz e da Igreja da Ordem. O nome original era Igreja de Nossa Senhora dos Pretos de São Benedito. Com a abolição da escravatura, a Igreja perdeu sua razão original de ser. Serviu de matriz de 1875 a 1893, durante a construção da Catedral, na praça Tiradentes.”

Na sua porta de entrada, logo acima observa-se esse lindo mosaico de azulejos portugueses. Era comum na colonização portuguesa era comum a construção de Igrejas destinadas aos escravos para que pudessem ser catequizados.

Não consegui trazer aqui para você fotos dela por dentro, pois no momento que estive por lá, a Igreja estava fechada. Fica para a próxima…

A Igreja fica na Praça Garibaldi, no Centro Histórico de Curitiba, um lugar imperdível para quem vai passear na cidade e conhecer um pouco sobre Curitiba.

Uma dica para o seu almoço em Curitiba

Então gente, no primeiro dia passeando por lá, a minha amiga Ana me levou para almoçar em um restaurante chamado Spaghetto que já tem uma grande experiência no assunto. Um dos restaurantes italianos de Curitiba. Ele foi inaugurado em 1988 e diga-se de passagem adorei o prato e o tempero da casa. Quanto ao preço não posso te informar, pois fui convidada e não me deixaram pagar a conta, mas o prato abaixo massa verde de espinafre com posta deu tranquilamente para duas pessoas. 

http://www.restaurantespaghetto.com.br/

Então gente, após o almoço, fomos andar mais um pouco por Curitiba. E amigo que é amigo, sabe bem os gostos do outro e, nessa viagem, estava sendo dirigida literalmente pela Ana.  Fomos então visitar algumas lojas de Curitiba de decoração e entre elas, conheci uma que valeu muito a pena, abaixo vou contar para você. 

Sendo assim, vou postar abaixo sobre algumas lojas de decoração que visitamos nesse primeiro dia, ok? Depois dos cinquenta anos, temos que aproveitar algumas vantagens da idade e uma delas, tentar realizar o que se pretende sem tantas correrias como os mais jovens, podendo assim usufruir e fazer dos passeios algo bem prazeroso. 

Visitas a algumas lojas de móveis

Passamos conhecer essa loja de móveis e decoração que oferece muitas opções lindas para decoração de sua casa e uma variedade de tapetes.

 

E tínhamos como destino o bairro de Santa Felicidade, pois por lá, além dos famosos restaurantes também se encontram muitas lojas com lindos artesanatos e é muito legal ver tanta criatividade do nosso povo brasileiro. Mas, nesse dia o que mais gostei mesmo foi ter conhecido essa loja que citarei abaixo e, talvez você também possa gostar, pois o trabalho do pessoal de lá é uma arte mesmo. Moveis de madeira com marchetaria, feita peça a peça com muita dedicação e capricho.

Mikuska –  Móveis clássicos

Na verdade gente, quando cheguei no apto de minha amiga me deparei com uma peça de família que foi reformada por esses artistas e fiquei maravilhada com a peça. Aí fomos até lá para conhecer os demais trabalhos, realizados por eles, e como conversei com o dono da loja e soube um pouco da sua história divido aqui com você.

Sou da opinião que investir em um bom móvel de madeira, além dele poder permanecer por vários anos em sua família ainda servirá para passar de geração em geração, trazendo lembranças e histórias de família.

Já me encantei com essa peça na vitrine  (a foto ficou com o reflexo da vitrine, mas acredito que está valendo) que foi me dito que é uma réplica e, se você observar ela tem sete gavetas, que eram utilizadas por exemplo, para guardar uma camisa para uso em cada dia da semana. 

O sr. Pedro Mikuska foi quem nos atendeu e ficamos sabendo um pouco sobre esses trabalhos realizados por lá.

O trabalho de Marchetaria, o nome provavelmente veio da língua francesa marqueterie é ” uma arte ou técnica de ornamentar as superfícies planas de móveis, painéis, pisos, tetos, através da aplicação de materiais diversos, tais como: madeira, metais, madrepérola, pedras, plásticos, marfim e chifres de animais, tendo como principal suporte a madeira. “

As peças são produzidas por uma pequena equipe e a profissão passou de pai para filho. Sr. Pedro já está na área há mais de 40 anos com uma experiência e histórias para contar. Seu filho Antonio Mikuska também é outro artista quando se refere a criação de peças diferenciadas.

Para se ter uma ideia, as peças de móveis dessa loja já fizeram parte da na decoração da novela “Salve Jorge”da Rede Globo, 11 delas foram escolhidas para compor o cenário do quarto dos personagens Berna (Zezé Polessa) e Mustafá (Antonio Calloni).

Olha esse quadro todo feito em madeira, uma verdadeira obra de arte.

Segundo Sr. Pedro Mikuska, eles também estão a frente com seus móveis em uma decoração de um vagão de trem que será um restaurante em Curitiba.

 

 

 

 

 Os móveis nos estilos, rococó, renascentista, barroco, neoclássico produzidos por eles são perfeitos, com muita qualidade e perfeição nos trabalhos. Quanto aos preços? Achei os preços justos se comparados a algo semelhante em minha cidade. Fica aqui para você essa dica gente.
Se você gostou e quer mais informações vai aí o endereço: Mikuska – Móveis clássicos – Av. Manoel Ribas, 2400 – Vista Alegre – Curitiba
fone contato: 55 41 98889-5195 ou 55 41 3339 0075 http://www.mikuska.com.br
Enfim, vou parando por aqui nesse post e, logo mais, trago outros com mais informações para você do que vi em Curitiba nesse passeio de 3 dias. Aproveite para agradecer a minha amiga Ana pela receptividade e pela paciência em acompanhar nos passeios. Adorei.
 Referencias:
www. infoescola.com/plantas/araucaria

Fique a vontade para expor sua opinião, afinal aqui discutimos ideias e não pessoas.

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