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A incidência de Toc na Síndrome de Down

A incidência de Toc na Síndrome de Down

Tempo de leitura 2 min.

Gente

Estava lendo uma entrevista hoje, publicada em uma revista da área de psicologia,  e esse título me chamou a atenção e resolvi compartilhar com vocês.

Quem responde a entrevista é um Geneticista e pediatra, Zan Mustacchi que é especialista  nessa alteração cromossômica e é inteiramente a favor da autonomia para os Downs.

Ele deixa claro e é contra o mito de que os portadores de Síndrome de Down não conseguem aprender. Hoje, após vários anos de estudos e dedicação de pais e profissionais que trabalham na área, esse mito já está sendo derrubado.

Síndrome de Down: “A Síndrome de Down se caracteriza por um comprometimento vinculado ao excesso de material cromossômico no cromossomo 21, que, em vez de dois cromossomos, passa a contar com três. Isso faz com que a pessoa manifeste três sinais clínicos que o diferenciam da população chamada comum: fenótipo que lembra muito os olhos oblíquos dos orientais (por isso, os pacientes eram chamados no passado de mongoloides, de forma pejorativa); hipotonia, ou seja musculatura e ligamentos menos eficazes; comprometimento intelectual  ao longo da vida(…)”. MUSTACHI, ZAN.

Quanto a questão de aprendizagem o geneticista diz que é realmente o contrário do que a maioria das pessoas acreditam. O portadores da Síndrome de Down aprendem e aprendem muito bem. O problema é que eles tem dificuldades de esquecer o que aprendem, podendo se tornar um problema. Por isso, quando aprendem algo errado, terão muita dificuldade em esquecer e reaprender.

E sendo assim, eles tendem a repetição daquilo que aprenderam, pois assimilam e criam uma determinada rotina, onde transformam isso em algo repetitivo, podendo desenvolver o TOC. (Transtorno Obsessivo Compulsivo).

Como exemplo o médico cita uma situação onde: “Houve o caso de um Down que sempre ia ao mesmo mercado. Invariavelmente, o caixa não tinha troco e dava em balas. Certo dia, ele juntou umas 50 balas, foi ao mercado e comprou um refrigerante. Na hora de pagar, quis dar as balas ao invés de dinheiro. Evidentemente, o funcionário não aceitou, mas ele não abriu mão”.

E então, o Down não tinha lá a sua razão.?

Se quiserem saber mais sobre essa reportagem está na revista Psique ano IX n. 115.

Era isso por hoje gente.

Um abraço.

 

Fique a vontade para expor sua opinião, afinal aqui discutimos ideias e não pessoas.

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